Os integrantes da Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande (GCM-CG) realizaram uma assembleia na Praça do Rádio Clube nesta quinta-feira (7). O ato foi feito pelos profissionais para se manterem unidos enquanto aguardam o prazo de 72 horas estipulado pela prefeitura, para devolutiva sobre as reivindicações.
A classe está desde janeiro de 2022 em tratativas com o poder público para que sejam atendidos os pedidos. "Desde as nossas negociações no começo do ano, ficaram alguns pontos em aberto. Dentre eles, o pagamento dos plantões aplicando a Lei 190, como é feito com todos os servidores; a promoção horizontal, com acréscimo de 4% nos salários dos guardas; retificação do decreto de periculosidade de até 50%; e o último ponto que é a convocação dos aprovados em concuro púlbico para assumirem o cargo como guardas minicipais da capital", destaca o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande (Sindgm), Hudson Bonfim.
De acordo com o advogado do Sindicato, Marcio Almeida, os profissionais decidiram aguardar o prazo estipulado pela prefeitura e, por enquanto, a opção de aderir ao moviemnto de greve está suspensa. "No entendimento da prefeita, ela precisaria de um tempo para definir com os técnicos como as nossas demandas seriam atendidas. O prazo foi aceito por nós como um tempo técnico que precisamos, porque tivemos uma decisão contrária para não iniciar o movimento grevista, mas entramos com um recurso que precisa ser avaliado. Então por enquanto estamos impedidos, mas, caso saia alguma decisão nos próximos dias que favoreça a nossa ação, vamos estudar a possibilidade de iniciar a greve na próxima terça-feira", afima o advogado.
Em nota retorno da prefeitura, o órgão municipal declarou que as tratativas com a categoria não estão esgotadas, e a prefeitura acredita que é possível chegar a um acordo sem que haja paralisação, finaliza o documento.