Um pedreiro de 52 anos, que havia sido preso por causa de um desentendimento familiar, sofreu parada cardíaca enquanto prestava depoimento em uma unidade da Polícia Militar na Vila Popular, em Campo Grande. O caso aconteceu na madrugada desse domingo (31) e, conforme boletim de ocorrência da PM, o homem estava embriagado e, antes de passar mal, disse aos policiais que mataria o irmão.
Segundo registro, a confusão teria começado enquanto ele e o irmão ingeriam bebida alcóolica na casa de um deles, no Bairro Santo Amaro. A cunhada do pedreiro relatou que a situação acabou se gravando quando ele decidiu pegar a moto do irmão e levar até a própria residência. Chegando lá, ele teria danificado o veículo e os dois acabaram se agredindo fisicamente.
A polícia militar foi acionada para atender a ocorrência e encontrou apenas um dos envolvidos, que foi encaminhado algemado à delegacia e, pouco tempo depois, reclamou que estava passando mal. "Durante a confecção do boletim de ocorrência da PM para encaminhamento à delegacia da Polícia Civil, ele começou a se queixar, que era diabético. E pediu um doce porque estava se sentindo mal e precisava de ajuda no momento. Observamos que o semblante dele, ele realmente estava passando mal. Ele perdeu os sentidos, desmaiou", relatou o soldado Fabiano Orlandi Guimarães, da PM.
Em seguida, o pedreiro teve uma parada cardiorrespiratória. Os policiais que estavam de plantão, reanimaram a vítima com massagem no peito, mas pouco depois ele sofreu a segunda parada cardiorrespiratória. Uma equipe do Corpo de Bombeiros chegou ao local para prestar socorro à vítima, que 10 minutos depois sofreu mais uma parada e teve de ser reanimado pela terceira vez, antes de ser encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), da Vila Almeida.
O outro envolvido na confusão não foi encontrado para prestar depoimento. A equipe de reportagem da Rádio CBN Campo Grande entrou em contato com a Secretaria Municipal de Sáude (Sesau), mas até o fechamento desta reportagem, não obteve respostas sobre o estado de saúde da vítima.