Tudo pode ser provocação do deputado federal Vander Loubet de discutir publicamente a formação de frente ampla para apoiar o nome da ex-deputada federal e atual superintendente da Sudeco, Rose Modesto (União Brasil), para Prefeitura de Campo Grande.
A ação de Vander mostra a existência de racha sem precedente no PT, depois dos ataques da cúpula do partido ao deputado estadual Zeca do PT, um ícone da legenda no estado. Indicar apoio a nome de outro partido pode ser considerado uma afronta aos xiítas do PT.
A crise é aguda e não, ainda, tem um antídoto para resolver a curto prazo, porque as feridas no PT foram escancaradas ao público. E não há, no momento, curativo para a cicatrização depois de o Zeca dizer que não aguenta mais levar pancadas. Essas pancadas foram fortes e doloridas demais para Zeca chegar ao ponto de jogar a toalha na disputa interna para indicação do candidato a prefeito da Capital. Ele não esconde as suas mágoas, podemos assim dizer, com as duras críticas que recebeu do presidente regional do partido, Vladimir Ferreira.
Vander, apontado dentro do partido como conciliador, tomou as dores do primo e deu recado aos petistas algozes de Zeca em defender a construção de ampla aliança de partidos em torno do nome de Rose.
Isso mostra descarte de nome do PT ou a abertura de dissidência. E essa dissidência torna, praticamente, impossível colocar o Zeca no palanque de um candidato do partido com a presença dos seus agressores. Quando se fala agressores, é porque Zeca acusa os seus críticos no PT de agressão.
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