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SANEAMENTO

Regulação mira água e esgoto em áreas esquecidas de MS

Agência estadual promete foco em assentamentos, aldeias e quilombos para ampliar acesso a serviços básicos

Carlos Alberto de Assis durante entrevista na rádio Massa Campo Grande (Foto: Reprodução/ Agems)
Carlos Alberto de Assis durante entrevista na rádio Massa Campo Grande (Foto: Reprodução/ Agems)

Levar água de qualidade e melhorar o tratamento de esgoto em regiões historicamente deixadas de lado deve estar no centro das ações da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul (Agems) a partir do próximo ano. A avaliação é do diretor-presidente do órgão, Carlos Alberto de Assis, que defende a ampliação do olhar da regulação para além dos grandes centros urbanos.

“O esgoto impacta diretamente a saúde das pessoas”, afirmou Assis, ao destacar que a meta passa por alcançar assentamentos, comunidades quilombolas e aldeias indígenas.

Carlos Alberto de Assis

Segundo ele, a universalização dos serviços só acontece quando todas as populações entram no radar das políticas públicas, inclusive as que vivem fora do eixo urbano tradicional.

A fala reforça um debate cada vez mais presente no Estado: a desigualdade no acesso ao saneamento básico e seus reflexos na saúde pública. Em muitas dessas comunidades, a ausência de água de qualidade tratada e coleta adequada de esgoto ainda é realidade, o que aumenta o risco de doenças evitáveis.

Assis também ressaltou o papel da regulação no cotidiano da população, mesmo quando ela passa despercebida. Para ele, garantir padrões de qualidade nos serviços públicos é uma forma silenciosa, porém decisiva, de melhorar a vida das pessoas.

Regulação e Investimentos no Saneamento Básico

A proposta da Agems para o próximo período é usar a regulação como ferramenta para induzir investimentos e cobrar resultados, especialmente onde a infraestrutura ainda não chegou. A expectativa é que o tema ganhe mais espaço nas discussões sobre políticas públicas no Estado ao longo do próximo ano.

Acompanhe a entrevista completa: