Procedimentos eletivos e o atendimento no ambulatório da Santa Casa de Campo Grande foram retomados nesta terça-feira (09), ainda de forma gradativa. A decisão veio após o hospital e a prefeitura municipal da capital, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), assinarem o 7º termo aditivo na segunda-feira (08).
Em resposta à CBN Campo Grande, a Santa Casa disse que o termo só foi assinado para não paralisar as atividades e conseguir pagar salários em atraso. O termo aditivo vale por mais 60 dias, chegando ao valor total de R$ 23,8 milhões, sendo pagos nesta terça-feira R$ 19 milhões. O hospital não sabe quando o valor restante será pago.
A parte do montante paga hoje foi direcionada para o pagamento de funcionários celetistas, normalizando o serviço. Até esta terça-feira, a Santa Casa tem mais de 529 pacientes atendidos, entre internados, urgência e emergência.
Conforme publicado em edição extra do Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande), também foi assinado a prorrogação do prazo de vigência do convênio entre as partes.
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O acordo momentâneo vem após o Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (SIEMS) convocar uma assembleia com os profissionais na segunda-feira, devido ao atraso no pagamento dos salários.
Para sexta-feira (12) está prevista uma reunião no Ministério Público Estadual (MPMS), com a presença das partes interessadas, para discutir um novo contrato, já que o termo aditivo é apenas uma extensão do atual contrato.
Até a última semana, a Santa Casa de Campo Grande disse à Rádio CBN CG que a proposta do hospital era no valor de R$ 35,9 milhões mensais, baseada no Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), indicador de preços auferido mensalmente usado para medir a inflação.
Em contraponto, a prefeitura apresentou propostas abaixo do valor, chegando assim ao impasse entre o hospital e o município.
