Boletim Econômico do Município de Campo Grande, compilado pela Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro) aponta que a Capital apresenta avanços no crescimento. O dado mais recente sobre desemprego divulgado pelo IBGE mostra que o município fechou o 1º trimestre de 2023 com índice de 3,4% de desocupação, a menor entre as capitais federativas, o que poderia indicar uma situação de pleno emprego.
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged ) do Ministério do Trabalho e Previdência, Campo Grande gerou mais 719 vagas no mercado formal no mês de abril. No acumulado de 2023, foram gerados 3.360 empregos formais, sendo 1.925 apenas no setor de serviços. Indústria e construção criaram juntos 1.358 novos empregos.
“Estamos em uma situação de pleno emprego, que é mais alto grau do uso de forças produtivas da economia. Este cenário é considerado na macroeconomia quando toda a mão-de-obra, qualificada ou não, pode ser empregada devido ao grande impulso que deixa a economia em equilíbrio”, explica o secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila.
Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE, indicou uma alta de 0,89% em abril em Campo Grande. No mesmo período de 2022, o índice havia subido 1,21%. Nos últimos 12 meses até abril, o IPCA acumula alta de 3,21% na Capital, abaixo do índice nacional (4,18%). Importante dizer que, pela primeira vez desde 2020, a inflação acumulada em 12 meses no município de Campo Grande situa-se abaixo do centro da meta estabelecida pelo Banco Central para 2023, de 3,50%. O IPCA de abril no município de Campo Grande foi puxado principalmente pela alta de 1,97% em Habitação, em função do reajuste de energia elétrica residencial (+6,11%).