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Sucessão na Capital pode colocar líderes do PT em rota de colisão

Camila Jara entra no jogo eleitoral com apoio de ministro e Zeca fala com Lula por telefone em busca de apoio político

Adilson Trindade falou sobre as articulações de políticos do PT com vistas à eleição em Campo Grande - Foto: Duda Schindler/CBN CG
Adilson Trindade falou sobre as articulações de políticos do PT com vistas à eleição em Campo Grande - Foto: Duda Schindler/CBN CG

Até dias atrás, o deputado estadual Zeca do PT navegava sobre as águas tranquilas com a sua pré-candidatura a prefeito de Campo Grande. Era o nome de consenso e já havia alguma resistência, ninguém se manifestava publicamente. Em entrevista à CBN Campo Grande, o deputado federal Vander Loubet foi incisivo em cravar o nome de Zeca para concorrer às eleições. 

Mas essa tranquilidade não existe mais com a entrada da deputada federal Camila Jara no processo eleitoral. Um choque do novo com a velha guarda da política dentro do PT. Esse choque pode provocar um curto-circuito no PT se as diferenças não forem aparadas. 

Camila, como deputada federal, tem buscado apoio de lideranças nacionais do PT para afastar Zeca do seu caminho com o propósito de viabilizar a sua pré-candidatura a prefeito de Campo Grande. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, seria um dos integrantes do Planalto a empurrar Camila para disputar a prefeitura. Zeca do PT vendo toda essa movimentação, conversou no início da semana passada, por telefone, com o presidente Lula. Os dois falaram sobre o processo eleitoral em Campo Grande. Lula disse que ficou sabendo da posição do Zeca nas pesquisas eleitorais e sinalizou apoio a sua pré-candidatura. Isso deixou Zeca mais aliviado. Mas o impasse não está resolvido.

Confira na íntegra: