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Campo Grande, 26 de julho

Salas de aula moduladas vão custar R$ 42 milhões à prefeitura

Cada uma das 166 unidades custa o equivalente a um apartamento em alvenaria de 60 metros quadrados

Por Edir Viégas, colunista CBN-CG
27/02/2024 • 12h06
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Em novembro do ano passado, a prefeita Adriane Lopes convidou a imprensa para anunciar o que classificou como “o maior pacote de ações para a Educação” de todos os tempos.

Dentre uma série de investimentos, a abertura de 6,6 mil novas vagas na Rede Municipal de Ensino (REME) em função da construção de 166 salas de aula pré-moldadas, também denominadas modulares, ao custo de R$ 42 milhões. Para efetuar a compra, a Prefeitura de Campo Grande não realizou nenhuma licitação. Ela pegou carona na ata de preços do consórcio Lucerna, de Minas Gerais.

A Ata de Registro de Preços, apesar de legal, é uma maneira encontrada por gestores públicos para “driblar” as licitações tradicionais. De acordo com a prefeitura, cada uma das 166 novas salas modulares possui 48 metros quadrados, espaço suficiente para abrigar 20 alunos.

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Segundo o vereador Professor Juari, o município está pagando R$ 250 mil por unidade, “o equivalente a um apartamento da MRV”.

Até agora, pouco mais de uma semana após o início das aulas, apenas em uma escola as salas estão disponíveis, nas Moreninhas. Outras duas das 166 ainda estão em fase de construção.

Quando anunciou o “maior pacote da História da Educação” em Campo Grande, a prefeita Adriane Lopes disse que as salas estariam concluídas antes do reinício do ano letivo, o que não ocorreu.

Confira na íntegra:

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