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INVESTIGAÇÃO

Ex-candidato ao governo é preso em aldeia suspeito de estupro

Magno foi preso neste sábado (13), durante diligências na Aldeia / Foto: Reprodução/Leandro Holsbach
Magno foi preso neste sábado (13), durante diligências na Aldeia / Foto: Reprodução/Leandro Holsbach

O ex-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, o indígena Magno Souza, de 41 anos, foi preso no último sábado (13) no assentamento Aratikuty, na região da Aldeia Bororó em Dourados, suspeito de estupro de vulnerável.

No domingo ele passou por audiência de custódia e a Justiça a prisão e Magno deve ser encaminhado à Penitenciária Estadual de Dourados (PED) ainda na tarde de hoje.

Segundo as informações policiais, uma equipe da Polícia Militar foi acionada para atender denúncia indicando a existência de um corpo no local, onde Magno seria uma das lideranças. Durante as diligências nenhum corpo foi encontrado, entretanto, Magno que já era conhecido das forças de segurança e possuía um mandado de prisão por estupro contra uma jovem foi localizado e preso.

Ele teria cometido abuso sexual contra uma mulher de 21 anos, deficiente intelectual, caso que segue investigado sob sigilo. Ainda conforme as informações, a ordem judicial era de prisão preventiva e tem validade até novembro de 2045.

Magno nega as acusações, porém, as informações apontam que o abuso ocorre desde novembro.

Conhecido por ser o primeiro indígena candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, nas eleições de 2022 pelo PCO (Partido da Causa Operária), mas não chegou a concorrer por estar com mandado de prisão em aberto pelo furto de uma bicicleta. Ele tem várias passagens pela polícia por furto.

No ano seguinte à eleição, Magno foi preso apontado como líder da invasão de terreno onde estava sendo construído condomínio de luxo ao lado da reserva de Dourados, sendo solto dias depois com o uso de monitoramento eletrônico.