
O vereador Franklin Schmalz (PT) apresentou requerimento à Semed (Secretaria Municipal de Educação) solicitando informações detalhadas sobre a evasão escolar na rede municipal de ensino. A ação aconteceu após visita ao Conselho Tutelar de Dourados e diálogo com conselheiras sobre os desafios no acompanhamento de crianças e adolescentes fora da escola.
“O Conselho Tutelar tem recebido uma quantidade alarmante de encaminhamento das escolas sobre evasão escolar e nós sabemos que esse problema pode ter diversas causas, cabe ao poder público articular a rede de políticas públicas para identificar essas causas e atuar para que nenhuma criança fique sem estudar”, destacou Franklin.
O documento foi protocolado durante a Sessão Ordinária da última segunda-feira (20) e busca compreender a dimensão do problema e segundo o vereador cobrar do poder público ações efetivas para garantir o direito à permanência e à aprendizagem de todos os estudantes.
No requerimento, Franklin solicita dados sobre os índices de evasão registrados entre 2023 e 2025, discriminados por unidade escolar, etapa de ensino e faixa etária. Também pede informações sobre as principais causas da evasão, os programas e projetos de enfrentamento em andamento, as ações intersetoriais com áreas como assistência social e saúde, e as estratégias de busca ativa de alunos que abandonaram os estudos.
O vereador também ressaltou que a evasão escolar não é apenas um problema educacional, mas social e estrutural, exigindo articulação entre diferentes políticas públicas. Segundo ele, sem dados claros e acompanhamento constante, a rede municipal não consegue agir preventivamente, o que aprofunda desigualdades e compromete o futuro das crianças douradenses.
“Mais uma vez se faz necessário defendermos que as escolas contem com equipes multidisciplinares que tenham psicólogos e assistentes sociais para orientar, atender e fazer a busca ativa dos casos de evasão”, completou Franklin.
O parlamentar defende que os dados levantados sirvam de base para novas políticas públicas e ações conjuntas entre educação, saúde e assistência social, especialmente nos territórios com maior vulnerabilidade. (Com informações da assessoria)