Como o primeiro jogo entre São Paulo e Ponte Preta pelas oitavas de final da Copa do Brasil foi adiado nesta quinta-feira por conta das fortes chuvas que caíram em Campinas, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) já remarcou os dois confrontos. A partida no Moisés Lucarelli ocorrerá na próxima quarta-feira, com a volta, no Morumbi, em 10 de maio.
O segundo no jogo, no entanto, deveria ser realizado no dia 9, mas teve a data alterada porque o Corinthians enfrentará o Emelec às 22 horas (de Brasília) na capital paulista, no Pacaembu, diante do Emelec, do Equador, pelas oitavas de final da Libertadores. As autoridades temiam um conflito entre as torcidas e pediram o adiamento do jogo do São Paulo.
No dia 10, uma quinta-feira, atuarão Palmeiras e Paraná às 22 horas na Arena Barueri, em cidade próxima a São Paulo, também pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Com a mudança da data do jogo do São Paulo, o horário deve ser reajustado como um pedido da Polícia Militar.
O regulamento da Copa do Brasil prevê que, devido ao adiamento, Ponte Preta e São Paulo deveriam se enfrentar no dia seguinte, na tarde desta sexta-feira. Mas Virgilio Elisio, diretor de competições da CBF, se recusou a aplicar a regra até por concordância com os dirigentes dos dois clubes, que jogarão no domingo as semifinais do Campeonato Paulista.
Notícias Relacionadas
"O regulamento manda que o jogo seja no dia seguinte, mas seria para uma situação em que não tivéssemos opções. Considerado que no domingo estes dois clubes jogam partidas muito importantes, ficaríamos com um intervalo de apenas um dia, no sábado", argumentou Elisio.
Em rápida entrevista, Virgilio Elisio ainda disse concordar com o árbitro Luiz Flávio de Oliveira na decisão de adiar o jogo, mesmo com claros sinais de que nenhum dos dois clubes queria atuar – a preocupação com os clássicos do fim de semana fizeram representantes de ambas as equipes comemorarem no gramado o descanso aos times nesta quinta-feira.
"A partida foi suspensa por decisão do árbitro. E parece que foi acertada pelo que vi na televisão", limitou-se a comentar Virgilio Elisio, apesar de o observador da FPF no jogo, José de Assis Aragão, revelar que a Ponte Preta nem se esforçou para buscar rodos ou furar o campo como auxílio à drenagem do gramado.
