As dificuldades do técnico do Misto, João Francisco Marçal, parecem não “querer” terminar. E pior: só aumentam. O elenco viajou “desfigurado” para Campo Grande, onde enfrenta hoje, às 15h, o Cene. Sete atletas estão machucados e cinco deles sequer seguiram com a delegação para a capital do Estado. O prejuízo com relação ao entrosamento é certo e, no placar, possível.
Na estreia da competição, Marçal fez mistério e não quis revelar o time. Agora, nem mesmo se quisesse, poderia. O zagueiro paraguaio Palácio e o atacante Timóteo viajaram e continuarão fazendo tratamento intensivo até momentos antes da partida. Mas, provavelmente, devem ficar no banco apenas para “fazer número”, sem condições de jogo. Leandro (goleiro), Giordan (lateral), Nilton (zagueiro), Maurinho (meia) e Xuxa (atacante) não viajaram. Este último ainda nem estreou devido a uma lesão na virilha.
E como se não bastassem os desfalques, quem pisar no gramado do Olho do Furacão deve tomar cuidado. Nada mais nada menos que oito jogadores estão “pendurados” com dois cartões amarelos. Quem for advertido no duelo de hoje será ausência certa na quarta-feira, diante do Comercial.
BOAS NOVAS
Nem só de notícias ruins vive a comissão técnica mistense. O volante Edenilson, 22 anos, e o meia-atacante Neilor, recém-contratados, estão inscritos e à disposição do treinador.
UM PONTO
Apesar de uma vitória deixar os três-lagoenses próximos da classificação à segunda fase, o diretor de futebol, José Gonçalves, prega cautela devido ao excesso de jogadores machucados e com dois cartões amarelos. “Particularmente, acredito que vamos lá para buscar um ponto. Não podemos arriscar demais e perder mais atletas. Em minha opinião, nosso jogo de ‘vida ou morte’ é contra o Comercial”, salientou.
Mesmo preocupado e pedindo tanta prudência, o dirigente demonstrou otimismo. “Temos jogadores capacitados para manter um bom nível em campo. Acredito em um resultado positivo”, finalizou José Gonçalves.