
O Chelsea ainda não perdeu como mandante em 2012. Das 11 partidas disputadas em no seu estádio neste ano, venceu oito e empatou três. Nos cinco jogos que fez em Stamford Bridge na atual edição da Liga dos Campeões, ganhou todos e registra 100% de aproveitamento. Nesta terça-feira, às 15h45 (de Brasília), o time inglês espera aproveitar essa boa fase caseira para se vingar do rival espanhol.
Nas duas últimas vezes que cruzou com o Barcelona no mata-mata da Liga dos Campeões, o Chelsea foi eliminado e viu o adversário terminar a competição com o título. Na semifinal de 2009, no confronto mais recente entre os dois times, os ingleses deixaram escapar a vaga na decisão nos acréscimos do jogo de volta, quando Iniesta acertou um chute de fora da área e marcou o gol da classificação do Barcelona.
É por conta desta experiência que o lateral-esquerdo Ashley Cole cobra mais atenção ao Chelsea. “Diante de um time como o Barcelona, devemos ficar concentrados não apenas por 90 minutos, mas por 94 ou 95. Nós estávamos indo muito bem até o 93º minuto daquele jogo, quando o Iniesta marcou aquele gol incrível. Por isso, sabemos que vai ser uma semifinal muito complicada”.
Esta é apenas a sexta vez na história que o Chelsea disputa a semifinal da Liga dos Campeões. Nas cinco oportunidades anteriores, o time londrino só se saiu vencedor em 2008, quando levou a melhor sobre o Liverpool, mas acabou sendo superado pelo Manchester United na decisão. Vale lembrar que o Chelsea é a único dos quatro sobreviventes na competição deste ano que jamais foi campeão.
A história do Barcelona é diferente. O título conquistado em 2011 foi o quarto do clube catalão, que chega à semifinal da Liga dos Campeões pelo quinto ano consecutivo – igualando o recorde estabelecido pelo Real Madrid, seu arquirrival, entre os anos de 1956 e 1960.
“Estamos muito felizes por termos chegado à semifinal pela quinta vez seguida, é um grande eito e mostra a força do nosso clube”, disse o técnico Josep Guardiola. “A coisa mais difícil do mundo é continuar fazendo isso e tem ficado cada vez mais difícil”.
Favoritos, Guardiola e seus comandados têm como desafio vencer a Liga dos Campeões pelo segundo ano consecutivo – o que acabaria com um tabu que já dura na competição há 22 anos. Se quiser interromper a trajetória do rival e conseguir se vingar do rival, o Chelsea sabe que não poderá perder a concentração em momento algum.
“Eles contam com um ótimo treinador, que já esteve nesta situação muitas vezes, e com tantos ótimos jogadores que não podemos tirar o olho da bola nem por um minuto”, afirmou Cole. “Todos eles podem aparecer e fazer algo mágico. Portanto, devemos estar totalmente concentrados no nosso jogo”, completou.