
A presidente do Flamengo , Patrícia Amorim, acompanhada do diretor de futebol Zinho e do vice-presidente jurídico Rafael Del Piro, reuniu a imprensa para falar sobre a rescisão de contrato com Ronaldinho Gaúcho e deu a entender que começará uma batalha jurídica com o jogador.
Segundo ela, que se disse decepcionada e triste com o episódio, o Flamengo apostou no "comportamento, na identidade" de Ronaldinhom, assumiu uma dívida de R$ 3,75 mi que não era sua (relativos à parcela do salário do meia que a empresa Traffic parou de pagar) e, por isso, "será implacável na busca pelos seus direitos". Para Amorim, o Flamengo sempre optou por um caminho "conciliatório, honesto, franco" mas recebeu, de Ronaldinho, uma resposta "que não é de quem disse que iria sair pela porta da frente".
Mais duro, Rafael de Piro disse que "está preparando uma bala de canhão" e garantiu "mobilização jurídica nacional" para cuidar do caso. Na mesma linha de Amorim, ele declarou que o Flamengo fez "um esforço hérculo" pela permanência do jogador e, "em troca, recebeu mandato judicial".
Com relação a dívida que Ronaldinho reclama na Justiça (cujo valor estaria, segundo sua advogada, em torno de R$ 40 mi), o dirigente avaliou que está inflacionada. "Isso é pretensão dele, descabida, para não dizer espúria. O que se deve são valores direito imagem que ele não recebeu. Aalvo engano são de 4 ou 5 meses, algo em torno de 5 milhões." declarou.
No futuro, De Piro ainda não descartou que o clube possa inverter os papéis e processar Ronaldinho. "Eventualmente o Flamengo pode pedir uma indenização para ele por tudo que passou, os danos morais que ele causou aqui, mas prefiro não te antecipar juridicamente".