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Judocas três-lagoenses prontos para o Brasileiro

Treinadores garantem que pupilos têm totais condições de conquistarem medalhas em Manaus

Rafael (centro) tem boas condições de subir ao pódio no Brasileiro, segundo seu treinador -
Rafael (centro) tem boas condições de subir ao pódio no Brasileiro, segundo seu treinador -

Dois judocas três-lagoenses preparam-se para a disputa do Campeonato Brasileiro de Judô, que será realizado em Manaus (AM), entre os dias 3 e 5 de agosto. Rafael Galvani Chieregatti, 12 anos, atleta do Centro Esportivo de Aperfeiçoamento Técnico Cultural de Três Lagoas (Ceat) e Vitor Hugo Moraes de Oliveira, 12, do Judô Clube de Três Lagoas, estão preparados para conquistar medalhas, segundo seus treinadores.

Os treinamentos de Vitor, que luta na categoria sub-13 (até 31 kg), foram intensificados, segundo o técnico Gleyson Batista Sobrinho, do Judô Clube. “Ele está treinando de duas a três vezes por dia e está ‘afiado’. Vamos ver o que acontece na hora. Preparado, o Vitor está”, frisou.

Já Rafael, que pertence à categoria sub-13 pesado (+52 kg), teve dores musculares durante esta semana e trabalhou pouco. “Ele é um ótimo atleta. É canhoto, mas tem facilidade nos dois lados. O Rafa treinou ontem [terça] e não sentiu nada. Treina hoje [ontem] novamente e viaja amanhã [hoje] para Campo Grande, de onde pega o voo para Manaus”, explicou o professor José Ovídio Duarte da Silva, do Ceat.

Sobre as chances de medalha no Brasileiro, os treinadores foram unânimes em afirmar que elas são boas. “Ele foi campeão regional em cima do campeão da Copa São Paulo. Então, têm chance sim. O Rafael é um garoto muito disciplinado e dedicado”, disse Ovídio.

“Se ele estiver com a cabeça boa, ganha de todo mundo. Os golpes dele estão encaixadinhos. Mas, claro, a gente não pode prever. Pode ser que ele se desconcentre. Se isso não acontecer, as chances são ótimas. Contudo, dizemos que ele vai representar bem a cidade e a medalha será uma consequência”, salientou Gleyson.

TRABALHO

Ovídio fez questão de dizer que o trabalho com Rafael, apesar de já estar dando frutos, é para o futuro. “Ele está chegando bem e até um pouco precoce. Mas o trabalho é a longo prazo. Era para aparecer mais para frente até. Tenho certeza de que não é o caso dele, mas, às vezes, ao virem muito cedo as vitórias podem deixar o atleta um pouco descuidado. É preciso estar atento”, finalizou.