Continua a polêmica em virtude da eliminação do Naviraiense da Copa do Brasil. A diretoria do clube voltou a culpar a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) pela eliminação.
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Segundo os diretores, o que gerou todo o problema foi a data de vencimento dos contratos dos jogadores Luis Cláudio Lima Conceição, o “Bahia”, e Paulo Sérgio Santos Silva. Os diretores dizem que o contrato dos jogadores venceu no dia 7 de maio e, na carteirinha de registro do atleta emitida pela Federação, a data que consta é 15 de maio, dia do jogo com o Paysandu.
Cláudio Roberto de Oliveira, dirigente do Naviraiense, afirmou que a Federação levou o clube ao erro. “No mínimo, a Federação nos induziu ao erro. Quem vai nos ressarcir dos prejuízos?”, questionou o dirigente que calcula em R$ 1,1 milhão o prejuízo pela eliminação.
Oliveira também voltou a falar do regulamento da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Segundo ele, o regulamento é favorável à equipe sul-mato-grossense. “O artigo 41 do regulamento permite ao clube renovar o vínculo de seus atletas até 15 dias após o término do contrato. Eles estavam regulares. Portanto, foi injusta a nossa eliminação”, reclama.
Após ter duas decisões favoráveis pela permanência na competição, o Naviraiense foi eliminado por decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Como o tribunal é a maior instância da justiça desportiva, não cabe mais nenhum recurso.
O dirigente ressaltou que, se algo estivesse irregular, o clube teria que ter sido informado pela Federação.
Já o vice-presidente da FFMS, Marco Tavares, disse que o clube está procurando uma culpa pela eliminação. Segundo ele, as carteirinhas de registro dos jogadores só são válidas para o Campeonato Estadual de Futebol.
Segundo Cláudio Roberto, a torcida organizada estuda entrar na justiça para que o time tenha o direito de se defender.
