
A temporada 2013 já começou para o Misto. Apesar de estar ocupado apenas com a equipe sub-16, no momento, a diretoria traça planos para fazer um trabalho diferente dos últimos, quando quase sempre acertou contratações e fechou o grupo de jogadores em cima da hora. A intenção é encerrar o ano com equipe e comissão técnica montada. Só que, para isso, além de definir novos membros, a direção terá que capitalizar recursos.
Teixeira deixa claro, no entanto, que nada está resolvido ainda. “As pessoas foram convidadas e falta a confirmação. O Totó, por exemplo, disse que existe o interesse, mas prometeu responder apenas na próxima semana. Por outro lado, acredito que 90% esteja certo”, explicou o dirigente. Ele informou ainda que a disposição de cargos será feita em uma reunião, que só deve ocorrer após a definição de todos os nomes.
Em relação ao nome do técnico para a temporada 2013, Teixeira também revelou que a intenção é trazer de volta João Francisco Marçal, que ficou à frente do time semifinalista no estadual deste ano. Mas, para isso, precisará de dinheiro.
“Falei para ele que começaremos a trabalhar já em setembro. Marçal viria para cá em outubro e começaria a trabalhar na formação do elenco. Só que, para isso realmente acontecer, uma empresa que demonstrou interesse em comprar o espaço em nossas camisetas tem que fechar contrato”, frisou.
Apesar da pendência, a expectativa de que Marçal volte é tão grande que o vice-presidente revelou que pelo menos oito atletas que jogaram no Misto em 2012 já foram solicitados pelo treinador.
Treinador também quer voltarSe a diretoria quer Marçal de volta ao comando do “Carcará da Fronteira”, pode ficar tranquila que a recíproca é verdadeira. O treinador falou em “não forçar a barra” para um acerto, mas deixa clara a vontade de trabalhar novamente em Três Lagoas.
“Se o convite vier, vou estudar com bastante carinho. Um projeto como esse não pode ser ignorado. O que passamos na temporada passada foi muito significativo e acredito que não deveria haver uma quebra de continuidade. Mas isso depende dos diretores. Não tenho a intenção de forçar nada”, disfarçou.
Os motivos para a preferência pelo Misto e a cidade são simples, mas marcantes. “A cidade fica cravada na gente. O povo, a receptividade e os amigos que fiz aqui também. É importante quando você sai e deixa as portas abertas e acredito que fiz isso. Agora, o futuro a Deus pertence. A diretoria está aí e de repente pode querer novas ideias, outras coisas… Mas ‘estamos aí’. Sou profissional”, finalizou Marçal.