Pressionado. Essa é a situação do Misto, neste momento, no estadual. A equipe três-lagoense não pode nem pensar em perder do MS Saad. A partida será disputada hoje, às 19h, no estádio “Madrugadão”.
Com dez pontos, em caso de derrota, dará chance ao próprio Saad (que tem seis) e também ao Maracaju (sete) de encostar na classificação, caso vença o Chapadão. Além disso, Aquidauanense, Cene e Chapadão podem aumentar a vantagem na parte de cima da tabela.
O técnico João Francisco Marçal sabe da importância dos três pontos. “Não podemos perder para quem está atrás da gente. Estamos jogando no limite. Os jogadores estão se dedicando ao máximo. A ‘briga’ pelo campeonato está cada vez mais intensa e vai ser assim até o final”, frisou.
Para o confronto desta noite, o desfalque será o lateral-direito Giordan, que recebeu o terceiro cartão amarelo na partida da última quarta-feira, diante do Aquidauanense. Mas o comandante – como sempre faz – escondeu o substituto. “Ainda preciso treinar o time hoje [ontem] para saber”, limitou-se.
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O meia Maurinho recebeu uma pancada na coxa e, ao lado do atacante Timóteo, segue fazendo tratamento intensivo até momentos antes da partida. Um teste determinará a presença ou não de ambos em campo.
CANSAÇO
Segundo Marçal, os atletas começaram a apresentar sintomas de cansaço devido à maratona de jogos. “São quase 800 km de ida e volta a Campo Grande. Fomos a Chapadão e a Aquidauana, tudo intercalado com jogos difíceis aqui. O plantel é pequeno e muda pouca coisa de um jogo para outro. Com isso, o desgaste é muito grande”, explicou.
DINHEIRO
A primeira parcela do repasse – aprovado pela Câmara Municipal no dia 31 de janeiro – finalmente chegou aos cofres do Misto. Na manhã de ontem, o vice-presidente do clube, Antonio Carlos Teixeira de Freitas, ao lado de Francisco Barros, o “Ceará”, presidente da Liga Três-lagoense de Desportos (LTD) e do secretário geral da entidade, Jaime Pereira da Silva, estiveram no banco e retiraram os R$ 60 mil que estavam na conta da liga. Teixeira afirmou que o dinheiro “desafoga” o clube e garante o pagamento de alguns funcionários, que ainda estavam sem receber.
