Em entrevista ao apresentador da Rede TV!, Amaury Jr., o ex-jogador Romário, atual deputado federal pelo PSB-RJ, afirmou ver com bons olhos o interesse de Ronaldo em ser presidente da CBF e que futuramente pensa em se candidatar ao cargo hoje ocupado por José Maria Marin, após a saída de Ricardo Teixeira.
"Eu li que o Ronaldo tem interesse e que já se sentiria preparado. Com certeza, ele é um dos grandes nomes que pode vir a ser presidente da CBF pela seriedade, pela sua dedicação ao futebol durante muitos anos e pela credibilidade que ele passa aonde o nome dele é envolvido", opinou o baixinho.
Romário disse considerar Marin da mesma turma de Texeira e que por isso mesmo defende uma mudança estatutária na Confederação Brasileira de Futebol para que nomes com outro perfil possam chegar à presidência da entidade para promover mudanças significativas no futebol do país. "O atual presidente da CBF vem da mesma linhagem do Ricardo Teixeira. Segue mais ou menos o mesmo caminho. Só vai haver uma mudança no futebol brasileiro a partir do momento que ocorrer uma mudança radical no estatuto da CBF para que outras pessoas possam ter essa oportunidade".
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Questionado por Amaury Jr. se pensa em ser candidato à presidência da CBF, o deputado garantiu não haver essa possibilidade neste momento, já que pretende cumprir até o fim o seu mandato em Brasília, mas admitiu que pensa em concorrer ao cargo no futuro. "Até 2014 é impossível porque eu vou continuar aqui no meu mandato e pretendo finalizá-lo até 2015, mas se acontecer de surgir uma oportunidade lá na frente de eu sentar e conversar, de ser o presidente da CBF, eu poderia começar a pensar nisso. Hoje, eu não penso".
Na mesma entrevista, Romário meteu a sua colher também na seleção brasileira. O baixinho disse concordar com a maioria dos nomes convocados por Mano Menezes, mas defendeu que se pense em um "plano B", um substituto para o treinador, caso o desempenho do time não melhore. "[A seleção] tá boa, mas tá ruim. No lugar dele [Mano], também convocaria 70 a 80% desses jogadores que ele vem convocando, mas o problema é quando junta os onze na hora do jogo. Até hoje não conseguiram formar um grupo forte. Pode dar mais oportunidades a ele, mas a gente tem que ter um plano B. Nem o Neymar tá conseguindo ajudar. Uma seleção que tem um Neymar teria que estar aproveitando melhor isso, assim como outros grandes jogadores, caso do Ganso, Lucas e do Leandro Damião. Tem que tentar num plano B futuramente se as coisas continuarem do jeito que estão", avaliou.
