Veículos de Comunicação

Esportes

Santos não define mando contra o Corinthians, mas descarta Pacaembu

"Seria uma ?colher de chá? muito grande para eles", disse o presidente do clube da Baixada

Santos e Corinthians se enfrentam nos dias 13 e 20 de junho nas duas partidas válidas pelas semifinais da Copa Libertadores da América. Enquanto o clube da capital paulista já marcou o segundo e decisivo confronto para o Pacaembu, o presidente santista, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, ainda não definiu em qual estádio o clube praiano irá exercer o seu mando de campo. O "Paca", porém, está descartado.

"Apesar de ser uma casa que o Santos adota constantemente, o Pacaembu é caracterizado como casa do Corinthians. Seria uma ‘colher de chá’ muito grande para eles", disse Luis Álvaro, em entrevista à "Rádio Bandeirantes".

O mandatário do Santos voltou a insistir que o Morumbi seria o palco ideal para receber os duelos que valem uma vaga na final da Libertadores deste ano. Entretanto, a inflexibilidade do presidente corintiano, Mário Gobbi, no que diz respeito ao assunto, já fizeram com que o dirigente do Peixe se conformasse com a exclusão da possibilidade de o estádio do São Paulo abrigar às semifinais do torneio.

"Os dois jogos no Morumbi seria uma solução plausível, mas o Corinthians não quer. Temos de respeitar o desejo deles", comentou o presidente santista, que pretende realizar uma reunião nesta quarta-feira, com os membros do comitê de gestão do clube, a fim de resolver a questão.

Sem anunciar qual campo irá receber o confronto que abre a disputa entre os rivais paulistas, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro quer pesar os prós e os contras antes de tomar uma decisão sobre o assunto. Os jogadores e comissão técnica do Santos pediram o jogo na Vila Belmiro, mas a cúpula do Alvinegro Praiano acredita que o Morumbi poderia atender uma quantidade maior de sócios para o clássico.

"Vou tomar a decisão ponderadamente, ouvindo várias opiniões. Estamos ‘medindo o pulso’. O diagnóstico só vem com a convicção formada. Haverá sempre os descontentes e isso faz parte do jogo. O Santos tem time, técnica e torcida para jogar em qualquer lugar", concluiu o dirigente.