David Luiz não vive bom momento dentro de campo na seleção brasileira. Após ser barrado por um erro na estreia da Copa América, o zagueiro só voltou ao time para ser testado como volante. Fora de campo, no entanto, o defensor cabeludo não tem do que reclamar.
Sem a presença de Neymar, o jogador do Paris Saint-Germain assumiu a preferência dos fãs que prestigiam os brasileiros nas viagens pelo Chile. Nas aparições dos jogadores os torcedores só queriam saber de David Luiz. Nem mesmo figuras mais conhecidas como Robinho e Daniel Alves abafavam o assédio ao zagueiro.
Nos outros jogos, mesmo com Neymar presente – em campo ou no camarote, como no duelo com a Venezuela –, o zagueiro já vinha chamando a atenção. Mesmo no banco, o cabeludo era ovacionado a cada vez que tinha o nome anunciado.
ESTÁDIO ASSOMBRADO
O palco que vai receber a partida de hoje da seleção brasileira contra o Paraguai está diferente. Inaugurado na última quinta-feira 25, pela presidenta da república, Michelle Bachelet, tem sistema de iluminação moderno, cobertura, aparência de recém-saído do forno. Obras que não apagam, porém, a história do estádio municipal de Concepción, local de prisões e torturas políticas na época da ditadura chilena e com fama de mal-assombrado.
O Ester Roa Rebolledo, nome da primeira prefeita mulher do município, não recebe futebol desde agosto de 2013. A obra foi marcada por atrasos e greves que a tornaram ainda mais cara, e fizeram da busca por recursos uma corrida desenfreada. Cenário bem semelhante ao que se viu no Brasil durante os preparos para a última Copa do Mundo.