APATIA LEGISLATIVA
Os vereadores de Três Lagoas seguem deslumbrados com a maior parte de suas atividades voltadas ao oba-oba e a cerimônias, quando poderiam, como fiscais do Executivo, apontar as deficiências de infraestrutura, benfeitorias urbanas e carências sociais, cobrando da prefeita Márcia Moura mais ação (PMDB) e menos discurso. A função de vereador não se resume apenas a aplausos.
Educação E Arte
Observatório - 23 de Abril de 2013
ESPARRAMA ASFALTO
A Operação Cidade Limpa está sendo embaçada pela Operação Tapa-Buraco. Ao invés de os funcionários do setor fazerem o recorte do asfalto para reimplantar a base, é jogada uma pá de “farelo” sobre o buraco, sem aspiração da terra ou areia. O remendo dura menos de 24h. Vejam o exemplo da avenida Ponta Porã. Na rua Duque de Caxias, os “lançadores” de pá de farelo de asfalto passaram longe.
DICOTOMIA
Três Lagoas, que agora tem dois títulos oficiais, Cidade das Águas e Capital Mundial da Celulose, segue com sua expansão econômica assentada na indústria, embora a receita pública tenha estagnado. Resta saber se ainda vale a pena saturar a cidade com empresas beneficiadas com isenção de ICMS, ISS e IPTU. Se a contrapartida é geração de emprego em detrimento da arrecadação fiscal, mas não há mão de obra disponível, qual seria a vantagem da presença de mais indústrias na cidade, que já está hipertrofiada?
PISCA-PISCA
Alguns semáforos de Três Lagoas não funcionaram no fim de semana. Até ontem de manhã, o semáforo no cruzamento da avenida Ranulpho Marques Leal com a rua Egídio Thomé permanecia com defeito.
LOTAÇÃO MÁXIMA
A decisão do governo do Estado de “maquiar” publicidade nos ônibus escolares que o governo federal repassou em pagamento aos investimentos na construção da ponte sobre o rio Paraguai, em Corumbá, rendeu repercussão na imprensa nacional e gerou mal-entendido. Enquanto a vice Simone Tebet (PMDB) dava uma desculpa, André Puccinelli (PMDB) alegava erro técnico, admitindo que deve permanecer a frase “Doado pelo governo federal”, e não “governo estadual”.
TOMA-LÁ-DA-CÁ
Em relação à celeuma dos ônibus escolares, não se trata de “doação” e sim de pagamento de dívida. Nesse caso, os ônibus quitam dívida da União com o Estado, de modo que o produto final passa a ser propriedade do governo estadual.