
O 25º Leilão Direito de Viver, realizado na noite de ontem (31) em Paranaíba, superou as expectativas e deve bater o recorde de arrecadação em comparação aos anos anteriores. O evento, que arrecada fundos para o Hospital de Amor de Barretos, reuniu um grande público no recinto da Zebu Leilões, das 18h até 1h30 da madrugada.
Durante as horas de solidariedade, leiloeiros experientes se revezaram na oferta de dezenas de lotes de animais e centenas de prendas doadas por empresas e pela população paranaibense.
O coordenador de eventos do Hospital de Barretos, José Antônio Queiroz, informou que o balanço oficial está sendo finalizado, mas acredita que a 25ª edição deve superar a arrecadação de 2023, que chegou a R$ 545 mil. Uma prévia anunciada por volta das 23h já registrava quase R$ 450 mil arrecadados.

Realizado pela primeira vez no ano 2000, por iniciativa do então prefeito José Garcia de Freitas, o Leilão Direito de Viver já destinou ao Hospital de Câncer de Barretos cerca de R$ 4,5 milhões ao longo das edições.
Na noite de ontem, dezenas de voluntários mais uma vez se dedicaram para promover um momento de solidariedade e fé, atendendo centenas de pessoas de todas as idades.
O pároco da Paróquia Santana, padre Alessandro de Assis, destacou que, naquele recinto, era possível sentir a presença de Deus, expressa nos testemunhos de emoção e gratidão das pessoas que contribuíram com doações.
“São pessoas livres para enxergar a luz que dissipa as trevas da dor, da indiferença e do egoísmo”, ressaltou o religioso.
Em 2024, o Hospital do Amor realizou 2.033.432 atendimentos, entre consultas, procedimentos e exames em suas unidades de prevenção, tratamento e reabilitação espalhadas pelo país. São mais de 4.780 atendimentos diários em unidades do HA.
Atualmente, 2.540 municípios brasileiros, o que representa 45,6% das cidades do país, recebem atendimento oncológico gratuito por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
A história do Hospital de Câncer de Barretos — hoje Hospital de Amor — teve início em 1962 com o Hospital São Judas Tadeu, que se tornou a Fundação Pio XII em 1967. Sob a liderança de Henrique Prata, a instituição evoluiu de uma pequena estrutura para um centro de referência nacional em prevenção e tratamento do câncer.