Paranaíba enfrenta uma nova preocupação com a saúde pública. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde nesta terça-feira (10), os casos de dengue continuam em ascensão no município. O informe, que abrange o período de 1º de janeiro a 31 de maio, revela 181 casos confirmados e 381 suspeitas da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Comparado ao boletim anterior, o número representa uma elevação significativa. Foram registrados novos casos nos últimos dias, o que indica a necessidade urgente de redobrar os cuidados. Além disso, o sistema SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) apontou 13 casos confirmados de Chikungunya e 73 suspeitas, reforçando o cenário de alerta.
Ações da Vigilância em Saúde
Como consequência, a Vigilância em Saúde intensificou as ações em diversas regiões da cidade. Atualmente, campanhas educativas estão em andamento, com visitas domiciliares e orientação sobre a eliminação de criadouros. A população tem sido convocada a colaborar, principalmente com atitudes simples e eficazes. Esses esforços buscam reduzir os casos de dengue.
Sintomas e tratamento
Entre os sintomas que exigem atenção imediata estão febre alta, dores no corpo, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas e mal-estar. Ao surgirem esses sinais, é fundamental buscar atendimento médico, visto que o tratamento precoce pode evitar agravamentos. O tratamento é essencial em todos os casos de dengue.
Medidas de Prevenção e Controle
Além disso, medidas de prevenção continuam sendo divulgadas. É essencial tampar reservatórios de água, remover folhas de calhas e evitar o acúmulo de lixo em quintais e terrenos baldios. Segundo as autoridades sanitárias, essas práticas contribuem de maneira direta para o controle da proliferação do mosquito. Essas ações são cruciais para controlar os casos de dengue.
Mesmo com os esforços da gestão municipal, o cenário só poderá ser revertido com o apoio da população. A responsabilidade pelo combate ao Aedes aegypti deve ser compartilhada, visto que os focos do mosquito se formam principalmente em ambientes domésticos.
Por fim, o boletim reforça que, caso as ações não sejam ampliadas, novos picos da doença podem ser registrados nas próximas semanas. O município segue monitorando de perto a situação, e novas atualizações serão divulgadas conforme a evolução dos números.