Ex-aluna da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), unidade de Paranaíba, Priscila Ferreira Guimarães integra o grupo de autoras do livro “Microagressões de gênero: a violência sutil no universo feminino”, publicado pela Editora Juspodivm. A participação da policial civil e advogada na obra nacional evidencia uma trajetória acadêmica e profissional construída integralmente a partir do ensino público e voltada ao enfrentamento da violência contra a mulher.
Ex-estudante do ensino público paranaibense, Priscila concluiu o ensino fundamental na extinta Escola Municipal Gustavo Rodrigues da Silva e o ensino médio na Escola Estadual Aracila Corrêa da Costa. Posteriormente, formou-se pela UEMS, instituição que marcou sua formação acadêmica e contribuiu para a consolidação de sua atuação profissional. A trajetória dialoga com a realidade de estudantes que encontraram na educação pública um meio de ascensão social e inserção qualificada no serviço público.
Atualmente, Priscila atua há cerca de dez anos na Delegacia de Defesa da Mulher, onde acompanha, de forma direta, ocorrências relacionadas à violência de gênero e às desigualdades estruturais que atingem o universo feminino. A vivência institucional e prática fundamenta sua contribuição na obra, que analisa formas simbólicas e cotidianas de violência frequentemente naturalizadas na sociedade.
Além da atuação policial, a autora é responsável pela criação do aplicativo “Be Safe Mulher“, voltado à identificação precoce de comportamentos de risco em relacionamentos abusivos, com foco na prevenção da violência. O trabalho desenvolvido também foi reconhecido por meio de moções de aplausos concedidas pelos municípios de Paranaíba (MS) e Santa Fé do Sul (SP), além de participações em programas de veículos nacionais de comunicação como Rede Cultura, SBT, Record e Jovem Pan.
O livro “Microagressões de gênero: a violência sutil no universo feminino” reúne autoras e autores de diferentes áreas do conhecimento e propõe uma análise das microagressões de gênero como elementos estruturantes da violência contra a mulher. A obra examina aspectos culturais, linguísticos e sociais que contribuem para a reprodução de estereótipos e para a legitimação de desigualdades históricas.
Voltada a profissionais do Direito e ao público em geral, a publicação apresenta uma abordagem voltada à compreensão das violências simbólicas e à reflexão sobre a igualdade de gênero. A participação de uma ex-aluna da UEMS em uma obra publicada por uma das principais editoras jurídicas do país reforça o papel da educação pública na formação de profissionais que atuam na produção de conhecimento e no enfrentamento de problemas sociais estruturais.
