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Pecuaristas apostam em Angus

Raça é a mais procurada por produtores rurais da Costa Leste

Na região, segundo ele, a prática do cruzamento industrial, tem sido bem difundida - Arquivo Pessoal
Na região, segundo ele, a prática do cruzamento industrial, tem sido bem difundida - Arquivo Pessoal

Precocidade para o abate e carne com qualidade é o resultado que os produtores rurais da Costa Leste têm encontrado ao buscar na IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo). O setor registrou um aumento significativo nos últimos dois anos, cerca de 36%, colocando Mato Grosso do Sul entre os líderes de Estados que têm adotado a técnica. A Costa Leste apresenta números parecidos, 30% no ano passado. A raça que os produtores rurais da região mais têm buscado é a Angus.

No ano passado somente em todo Brasil foram comercializados mais de 13 milhões de doses, número que representa crescimento de 14% em 2018.

O médico veterinário Lucas Risk Grigoleto, especialista em produção e reprodução de bovinos, explica que a raça Angus tem se destacado devido a precocidade no abate, além de uma carne de mais qualidade. “O mercado exige isso, então os animais vêm trazendo esse melhoramento genético”, explicou.

A pecuária, hoje, para o veterinário, tem um custo alto e trabalhando com tecnologia é possível encurtar o caminho, com animais de qualidade, como fêmeas que emprenham mais cedo. “Tudo isso faz diferença no bolso do fazendeiro”, observa.

Na região, segundo ele, a prática do cruzamento industrial, tem sido bem difundida, porém pode crescer ainda mais, e isso aumenta conforme o produtor vê no mercado de compra e venda bezerros frutos de inseminação artificial.

Esta deve ser uma tendência também em 2019, já que o bezerro cruzado continua valorizado.