Moradores da rua Balbino da Costa Moreira, no Jardim Redentora dos Buritis, localizado na região oeste de Paranaíba, estão encontrando dificuldades em acessar suas residências, após um enorme buraco surgir em frente aos domicílios do bairro. Com as fortes chuvas registradas no município, e a força de enxurradas vindas das áreas mais altas, a cratera tem aumentado.
Um dos moradores afetados pelo aparecimento da cratera é a aposentada, Luiza de Jesus Oliveira, 67 anos, que após o falecimento do esposo, acabou se mudando para o bairro, onde mora há aproximadamente dois anos. Segundo Luiza, com o buraco em frente a sua residência, receber a visita das filhas acaba sendo dificultada, pois não é possível estacionar o veículo próximo a sua residência. “Tem que deixar o carro longe para chegar em casa. É difícil para passar até à pé”, relatou.
Ainda segundo a aposentada, para que vizinhos possam entrar em suas residências de motocicleta, é preciso improvisar uma passagem com um pedaço de madeira pela sua calçada, caso o contrário não seria possível entrar. “Passam na minha porta e vão para a casa deles”, disse.
Notícias Relacionadas
Festa
Paranaíba celebra 168 anos com shows nacionais e rodeio no Carnaíba
Cidade comemora aniversário com shows gratuitos, parque de diversões e R$ 40 mil em prêmios durante o ‘Rodeio dos Amigos’
EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
Corrida pelo papelão mobiliza crianças em Paranaíba
Estudantes disputam pulseira para visitar camarim de Ana Castela em ação de reciclagem nas escolas
O surgimento da cratera também tem causado outra preocupação para a dona de casa, Aneuza Cândida de Oliveira, 62 anos, que com a força da água e o aumento do buraco, teme que um poste de energia elétrica em frente a sua residência caia. “O buraco está bem perto dele, isso é um perigo”, disse.
De acordo com a dona de casa, há cinco anos mora na rua, porém, o problema persiste. Para a moradora a rua deveria ter recebido pavimentação asfáltica, devido a rua ser acesso de muitos pais que levam seus filhos para o Ceinf Ceinf Caio Borges Bevlaqua. “Já devia ter passado [asfálto], passa muita criança”, contou a reportagem.
