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Polícia esclarece morte da professora e prende dois

O crime foi cometido na tentativa de cobrar uma dívida de R$ 1.400 da professora com um do acusados

Entre os policiais da DIG, os dois acusados na morte -
Entre os policiais da DIG, os dois acusados na morte -

A ação da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) na investigação da morte da professora Maria Antonieta Fernandes Dinamarco, 52 anos, culminou com o esclarecimento do crime e a prisão de dois dos três envolvidos no assassinato, ocorrido no dia 26 de junho, próximo à estrada Boiadeira. Foram presos Valdecir Barbosa de Souza, 49, morador em Murutinga do SUL (SP) e Tânia Regina Mota, 43 anos, moradora de Andradina (SP). Está foragido Robson da Silva Ferreira, 28 anos, conhecido por Pezão.

Em entrevista coletiva à imprensa, na tarde de ontem (26), os delegados Juvenal Laurentino Martins, que preside o inquérito no 1º Distrito Policial (1º DP) e o delegado Ailton Pereira de Freitas, da DIG, informaram que Valdecir é comerciante no interior de São Paulo e fornece hortifrutigrangeiros em Três Lagoas. Há cerca de três anos ele teria emprestado R$ 1.400 para a professora realizar uma operação do estômago.

Como não conseguia receber o dinheiro, contratou Pezão e Tânia para pressionar a professora Antonieta e levou os dois em seu carro até a casa da professora. O casal abordou a mulher e foi observado por várias testemunhas que ajudaram a polícia nas investigações. Tânia nega que tenha participação direta no crime, mas segundo a polícia, foi ela que estrangulou Maria Antonieta. Depois do crime, os dois foram para Andradina com o Celta, preto, placas HRG-6581 de Três Lagoas, encontrado horas depois.

Robson Pezão, que está foragido, tinha sido libertado da Penitenciária de Segurança Média há poucos dias, depois de cumprir pena por prática de roubo na cidade. A polícia de Andradina está caçando Pezão por ser acusado de ter cometido um novo homicídio naquela cidade paulista no último dia 15.

Os dois presos apresentados pela Polícia Civil na tarde de ontem estão recolhidos através de mandado de prisão temporária de 30 dias, renováveis por mais 30. Após esse período devem ser encaminhados ao Presídio. Se condenados, a pena pode variar de 12 a 30 anos de prisão.