A série de terremotos registrada no Chile desde 27 de fevereiro afetou a economia do país. Segundo documento divulgado hoje (5) pelo Banco Central, a economia chilena teria registrado aumento de apenas 2,7% em relação ao mesmo mês do ano passado – antes dos efeitos dos tremores de terra.
De acordo com o informe do banco, a atividade manufatureira teve retração de 1,6% em relação a janeiro (série ajustada sazonalmente), enquanto a série de tendência registrou um ciclo de expansão anualizada de 4,5%.
O resultado do mês foi influenciado pelo fraco desempenho dos setores associados aos recursos naturais e os efeitos da atividade sísmica nos dois últimos dias do mês de alguns ramos da indústria, comércio, transportes e setor da eletricidade, gás e água”, informa o documento.
De acordo ainda com o documento, “o tremor teve impacto sobre o levantamento de informações básicas delimitadas, usado para estimar o indicador”. Segundo a instituição, os abalos sísmicos dificultaram o levantamento de informações. O documento divulgado pelo Banco Central se baseia em dados do Índice Mensal de Atividade Econômica (Imacec).
De fevereiro a abril, os abalos sísmicos no Chile são quase que diários. O mais grave deles foi registrado no dia 27 de fevereiro, quando houve um terremoto de 8,8 graus na escala Richter e atingiu as regiões do Centro e Sul do país, matando mais de 500 pessoas e deixando 1,3 milhão desabrigadas.
Na madrugada de hoje (5), houve ainda tremores de terra no Chile. De acordo com o Escritório de Emergência chileno (Onemi), foram registrados terremotos na capital administrativa do país, Santiago, e política, Valparaíso. Os tremores variaram de 4 graus de magnitude, em Santiago, a 5 graus em Valparaíso.