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Em MS, entidades discutem projeto para estimular produção de erva-mate

Sudeco já liberou R$ 2,5 milhões para investimento no projeto. Segundo Famasul, produção de erva-mate no estado vem caindo.

Grupo de entidades do setor produtivo de Mato Grosso do Sul esteve reunindo nesta terça-feira (5), em Campo Grande, para discutir a operacionalização do projeto que pretende estimular a produção de erva-mate no estado.

Participaram do encontro a secretária estadual de produção, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, o assessor de planejamento e avaliação da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Agnaldo Moraes da Silva, a assessora técnica da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Adriana Mascarenhas e representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Federação de Agricultores Familiares do estado (FAF/MS), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e de outras instituições.
 
Em setembro deste ano a Sudeco liberou R$ 2,5 milhões para investimento na primeira etapa do projeto. Outros R$ 2,5 milhões devem ser disponibilizados em 2014.
 
Segundo a informou a Sudeco ao Agrodebate em setembro, devem ser beneficiados com o projeto, 210 famílias de agricultores familiares dos municípios de Antonio João, Amambai, Aral Moreira, Dourados, Iguatemi, Laguna Carapã, Ponta Porã e Tacuru.
 
Entre as ações previstas no projeto, conforme a instituição estão: levantamento de informações para melhor compreensão de todos os elos da cadeia produtiva, apoio à pesquisa e construção de viveiros experimentais, aquisição de insumos, capacitação de técnicos e produtores. O prazo de implantação do projeto é de 24 meses, com a primeira colheita sendo realizada entre 4 e 5 anos.
 
Para a assessora técnica da Famasul, o projeto é a oportunidade de fortalecer a cadeia que além de ter força cultural, apresenta espaço na economia local. "Atualmente o estado é o quarto maior produtor da erva-mate, além disso dados oficiais mostram que os últimos anos têm sido de queda na produção. Com o investimento do projeto podemos mudar este cenário e melhorar nossa posição no ranking nacional", afirma Adriana.