
O governo do Estado fecha o ano de 2009, próximo de 40 mil casas garantidas a Mato Grosso do Sul. Faltando pouco mais de dez mil casas para cumprir a meta estabelecida pelo governador André Puccinelli, que ao invés de recuar quando a crise mundial financeira desestruturou as grandes potencias mundial e também atingiu a economia brasileira, resolveu aumentar a meta para 50 mil unidades habitacionais. Em Três Lagoas foram construídas mais de 900 casas populares nos últimos dois anos.
Segundo Marun, o governador ao se deparar com a chegada da crise financeira, resolveu aumentar a meta habitacional, que no inicio de seu mandato era de 40 mil casas. “Para ele (Puccinelli) construir casas é mais que a garantia de um teto seguro e digno. Através das obras se garante emprego e renda a milhares de pais de famílias, além de impulsionar a economia local”, afirmou.
Nunca outro governo fez tanto na área de habitação quanto a atual administração tem feito. Prova disso é o desempenho do Estado na execução de obras com recursos federais. “Mato Grosso do Sul recebe recursos porque o governo Federal sabe que eles aqui são bem aplicados. Somos o primeiro Estado da Federação em desempenho na execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS)” finalizou o secretário.
Só em Campo Grande o governo do Estado já garantiu mais de cinco mil unidades habitacionais nesses três anos de mandato. Esse resultado foi conquistado graças ao trabalho realizado em parceria com os entes federativos, entidades civis, além de movimentos populares, social, rural, indígena e quilombola.
Foram desenvolvidos projetos em todos os segmentos da sociedade. Foram atendidas famílias que moram na zona urbana, rural, quilombola e aldeia. Sendo que o trabalho de atender as comunidades quilombolas é inédito, pois nunca havia sido feito tanto pelos quilombolas. Não só na Capital, mas em vários municípios do Estado existem ações do governo para dar mais dignidade nas moradias dos quilombolas.
O secretário de Estado de Habitação e das Cidades, Carlos Marun, destacou algumas das obras realizadas em Campo Grande. “Devemos destacar duas obras que chamam a atenção por sua magnitude, o Residencial Ramez Tebet e o Residencial Oiti. Só com essas duas obras são mais de 1.700 casas feitas para atender famílias com renda entre zero a três salários mínimos”.
Residencial Ramez Tebet
Foram entregues 487 unidades habitacionais em meados deste ano. Ainda está em execução mais 316 unidades o que totalizará um bairro com 803 unidades habitacionais, representando um investimento de mais de R$ 11 milhões, recursos estes vindos da União, governo do Estado e Prefeitura que também participou com a cedência de terrenos. Essas casas estão e serão destinadas às famílias de menor renda e pagarão o equivalente a 10% do salário mínimo de prestação mensal.
Residencial Oiti
Com 898 casas, o Residencial Oiti é um dos maiores conjuntos habitacionais feitos em parceria entre o governo federal, através da Caixa Econômica, do governo do Estado e do governo Municipal. O Oiti faz parte do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), onde famílias de até três salários mínimos realizaram o sonho da casa própria pelo arrendamento do imóvel. Cada mutuário paga pouco mais de R$ 150,00 por mês em uma residência que normalmente custaria entre R$ 350,00 e R$ 400,00 de aluguel.