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Lama asfáltica de Mariana já chega no Espírito Santo

Segundo o Sistema de Alerta de Eventos Críticos (Sace), vinculado ao Serviço Geológico do Brasil, lama não causará enchentes nos municípios

Defesa Civil do Baixo Guandu, Linhares e Colatina percorre a calha do Rio Doce para localizar moradores e banhistas e informar da chegada da enchente de lama  - Secom - ES/Divulgação
Defesa Civil do Baixo Guandu, Linhares e Colatina percorre a calha do Rio Doce para localizar moradores e banhistas e informar da chegada da enchente de lama - Secom - ES/Divulgação

Uma onda de lama chegou na madrugada de hoje 10, ao município de Colatina, no noroeste do Espírito Santo. A onda já passou pelo Rio Gualaxo do Norte, pelo Rio do Carmo e agora está se deslocando ao longo da calha do Rio Doce. A previsão é que amanhã, dia 11 chegue a Linhares. Segundo o Sistema de Alerta de Eventos Críticos (Sace), vinculado ao Serviço Geológico do Brasil, a onda de lama não causará enchentes nos municípios que estão localizados às margens do Rio Doce.

A lama é resultado do rompimento de duas barreiras de contenção de rejeitos da mineradora Samarco, que ocorreu na última quinta-feira dia 5, na região de Mariana. O acidente destruiu o distrito de Bento Rodrigues, na zona rural do município.

O Serviço Geológico do Brasil faz o monitoramento contínuo da Bacia do Rio Doce, que abrange diversos municípios do leste de Minas Gerais e do Espírito Santo, para acompanhar a evolução da onda de lama provocada pelo rompimento das barragens. O sistema tem como objetivo alertar 15 municípios da bacia quanto ao risco de ocorrência de enchentes, sendo 12 em Minas Gerais e três no Espírito Santo.