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Lucro da Petrobras cai 39%, para R$3,39 bi no 3º trimestre

Estatal atribuiu a piora do resultado "ao menor lucro operacional, parcialmente compensado pelo melhor resultado financeiro"

A Petrobras divulgou nesta sexta-feira lucro líquido de R$ 3,39 bilhões no 3º trimestre, o que significa queda de 39% em relação o mesmo período do ano passado.

Em comparação ao último trimestre, houve retração de 45% no valor. A Petrobras atribuiu a piora do resultado "ao menor lucro operacional, parcialmente compensado pelo melhor resultado financeiro", como informou em nota.

A empresa destacou também "o aumento das importações de derivados e maior defasagem no preço dos derivados, decorrente da depreciação cambial aliada ao aumento do preço internacional do petróleo".

No acumulado de nove meses, de janeiro a setembro, o lucro foi de R$ 17,28 bilhões, alta de 29%, ante R$ 13,43 bilhões registrados no mesmo período de 2012, "em função do maior resultado operacional e do menor impacto cambial no resultado financeiro".

A empresa destacou a venda de ativos e as menores baixas de poços secos e subcomerciais que compensaram as perdas com a defasagem de preços. 

O Ebitda ajustado (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 47,41 bilhões, 14% superior frente ao mesmo período de 2012.

A produção total de petróleo e gás natural atingiu a marca de 2,522 milhões de barris por dia. Queda de 1% em comparação com o segundo trimestre deste ano. Em comparação com igual período do ano passado (2,523 milhões de barris por dia), a produção ficou estável. No acumulado do ano, a produção foi de 2,542 milhões de barris por dia, queda de 2%, em relação a igual período do ano anterior, no qual a produção foi de 2,592 milhões de barris por dia.

Segundo a Petrobras, o resultado negativo em nove meses se deveu "ao declínio natural dos campos, da maior concentração de paradas programadas em 2013 e da venda de ativos no exterior".

A produção de derivados totalizou 2,13 milhões de barris por dia na média dos nove meses, 7% superior à do mesmo período de 2012, com recorde mensal de processamento em julho e recorde na produção de diesel e gasolina em agosto. A demanda de diesel no 3º trimestre também foi recorde.