O pênalti feito pelo lateral-direito Moacir sobre o flamenguista Juan significou a derrota do Corinthians para o Rubro-Negro, por 1 a 0, na partida de ida pelas oitavas de final da Copa Libertadores. Com a desastrada falta cometida dentro da área, Moacir virou candidato a vilão em caso de eliminação corintiana, o que prosseguiria com a sina dos laterais que ficaram marcados negativamente nos dois últimos fracassos alvinegros na competição.
Moacir vinha fazendo uma boa partida no Maracanã, pelo menos até os 19min do segundo tempo. Ele foi o protagonista da jogada de maior perigo do Corinthians, quando obrigou o goleiro Bruno a desviar uma finalização com os pés e evitar o gol alvinegro quando a partida ainda estava empatada. Entretanto, cometeu um pênalti infantil em Juan e depois sumiu do jogo.
Em 2003, dois laterais foram os símbolos da eliminação corintiana na Libertadores. No primeiro jogo contra o River Plate, pelas oitavas de final, o Timão vencia por 1 a 0 no Monumental de Nuñez quando o lateral-esquerdo Kleber foi expulso, caindo na provocação de Andrés D’Alessandro.
O Timão tomou a virada na Argentina e veio em desvantagem para São Paulo. No Morumbi, o substituto de Kleber, Roger, também caiu na provocação de D’Alessandro. O lateral deu um pontapé no argentino e foi expulso. O Timão perdeu por 2 a 1 e acabou eliminado.
Três anos mais tarde, o Corinthians vencia o jogo de volta contra o mesmo River Plate no Pacaembu. O resultado de 1 a 0 classificava o Timão, mas o lateral-direito Coelho fez um gol contra de cabeça no segundo tempo. Dois gols do então desconhecido Gonzalo Higuaín consolidaram a classificação do time argentino.
Mas não são apenas os laterais que formam as perigosas sinas corintianas para o jogo de volta. Assim como em 2003 e 2006, o Timão chega à segunda partida contra o Flamengo com uma desvantagem de um gol.
Outra coincidência é o adversário. Até hoje, o Corinthians só foi eliminado da Libertadores por times argentinos ou brasileiros, e isso pode se repetir no ano do centenário.