O Departamento de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran-RJ) lançou na manhã de hoje (4) uma campanha educativa alertando os usuários do jogo Pokémon Go para os riscos que o aplicativo pode trazer. O programa utiliza uma tecnologia conhecida como realidade aumentada, projetando os monstrinhos no cenário da vida real, o que pode gerar acidentes. O jogo chegou ao Brasil na noite de ontem (3).
A campanha chamada de PokeStop busca reforçar que o público se divirta, mas que ainda continue tomando medidas de cuidado e atenção ao atravessar ruas e enquanto estiver ao volante. Segundo o coordenador-geral de educação do Detran-RJ, o uso crescente dos aparelhos móveis tem feito com que mais de 400% de acidentes sejam relacionados com a questão de celular/direção, diz pesquisas realizadas pela Universidade de Utah, nos Estados Unidos.
Toda essa preocupação, infelizmente, tem um exemplo recente. Amanda Tinoco, 36 anos e moradora da Tijuca, perdeu, em 2014, o seu único filho, Gabriel, 16 anos, não muito longe de casa. O garoto foi atropelado por um ônibus ao atravessar uma rua das redondezas enquanto jogava no celular.
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O menino tentava descobrir um portal do jogo chamado Ingress, do Google, e que é precursor do Pokémon Go. O portal que ele buscava estava nas proximidades do acidente. Segundo o Detran-RJ, o número de acidentes com pedestres nessa situação vem aumentando bastante e já está comprovado que, ao digitar uma mensagem, o tempo de reação fica reduzido em 35%.
Pokémon é uma franquia de jogos eletrônicos lançada em 1996, que posteriormente veio a fazer muito sucesso em forma de desenho nas televisões de todo o mundo, além de cartas, filmes e outros. Em 2016, o título comemorou 20 anos de história. (Com informações da Agência Brasil)
