A hora em que a pergunta "papai, o que é e-mail?" virá parece estar mais próxima de acontecer do que se imagina: em uma década, o serviço de troca de correspondência virtual deve estar extinto, de acordo com um especialista britânico.
Segundo o site Techradar, David Zeitlyn, da Universidade de Kent, disse que a ascensão meteórica de sites como o Facebook e o Twitter é um prenúncio do fim do e-mail como principal forma de comunicação on-line. Isso porque as redes sociais e aplicativos em tempo real estão mais atraentes para usuários mais jovens pela rapidez e facilidade de acesso.
Zeitlyn afirma que jovens entre 15 e 24 anos já usam mensagens instantâneas e sites de redes sociais com mais frequência do que e-mails.
E-idosos
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Paralelamente, as gerações mais velhas são mais dependentes do e-mail, com o qual passaram os últimos 10 a 15 anos.
"O e-mail levou 20 anos para desenvolvimento do fenômeno tal como é agora", diz Zeitlyn, "e pode ter a metade do tempo para morrer."
Mas ele afirma que o e-mail não será completamente sepultado. "Ele provavelmente vai ser usado em algumas finalidades importantes, como o envio de arquivos cruciais para alguém em particular", disse o editor do site Techradar, Dan Grabham, ao canal de notícias britânico SkyNews.
"Mas é claro que, para comunicação rápida e direta, o Twitter e outros sites sociais são mais fáceis de usar, e podem obter respostas muito mais rápido –até porque as caixas de entrada continuam a se entupir de spam."
