Veículos de Comunicação

Três Lagoas

Abertura do comércio em feriadão divide opiniões

Na manhã desta segunda-feira (15), a Cidade não deixou de registrar movimento e vendas nas lojas

Mesmo na véspera de feriado de Carnaval, na manhã desta segunda-feira (15), a Cidade não deixou de registrar movimento e vendas nas lojas do quadrilátero central. Diferente de outras datas, como pós natal, onde a Cidade lembrava um deserto, na manhã de ontem, muita gente circulou com sacolas pelas ruas.
O Jornal do Povo foi até o centro para saber a opinião de alguns comerciantes e clientes sobre os lucros e/ou possíveis prejuízos de funcionamento do comércio em véspera de feriado.
Para a gerente de uma loja de calçados, Urbani Witter de Abreu, dificilmente em um como o de ontem é possível lucrar. “Conseguimos cobrir as despesas do dia, mas não registramos vendas como em dias normais. Há gente circulando no centro, mas poucas comprando.
Enquanto loja é ruim ficar fechado, pois se o cliente está na rua, temos que estar abertos”, comentou.
Mesmo assim, Urbani salienta que não há lucros. “Trabalhos com 30% a menos das nossas vendedoras. É um momento que aproveitamos para dar algumas folgas, já que o fluxo de pessoas comprando não é tão intenso”.
Em uma loja segmentada na venda de chocolates, o movimento seguiu de acordo com o esperado. O empresário, Waldecir Perboni, explica que só manteve a loja aberta por decisão da franquia. “Na realidade só abrimos por isso. E de qualquer forma, as despesas não folgam. Ficando abertos não
perdemos nada, quando ficamos fechados temos prejuízo, mesmo que a venda não supere os dias normais, sempre vende um chocolate ou outro”, comentou.
A vendedora de uma loja de vestuários, Irene Rigolo, disse que na parte da manhã não vendeu uma peça sequer. “As pessoas passam em frente a loja, olham, até entram, mas não compram”.
Irene diz que até o final do dia, acredita que faça alguma venda, mas enfatiza que certamente a loja não venderá como em dias normais. “Não vale a pena ficar aberto próximo ao feriado.
A expectativa de venda é baixo. Há custos para se manter em véspera de feriado”.
Na loja de lingerie, a empresária, Vera Duarte, enfatiza a necessidade de permanecer com as portas abertas. “Se o cliente está na rua temos que ficar com a loja aberta. Muita gente ainda recorre a alguma compra de última hora. Como trabalho também com moda praia, pode ser que algumas pessoas passem por aqui. O importante é atender as necessidades”, ressaltou.