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Três Lagoas

Agora são mil terceirizados da Petrobras que estão parados

Anteriormente apenas os 500 operários contratados diretamente pela Engecampo estavam de braços cruzados

Presidente da Fetricom Webergton Sudário da Silva -
Presidente da Fetricom Webergton Sudário da Silva -

Quinhentos trabalhadores de empresas que prestam serviços a Engecampo Engenharia Industrial, empresa terceirizada da Usina Termelétrica Luís Carlos Prestes, da Petrobras de Três Lagoas aderiram à paralisação por tempo indeterminado, isso porque eles não seriam beneficiados com o possível acordo feito entre os operários e a empresa. Anteriormente apenas os 500 operários contratados diretamente pela Engecampo estavam de braços cruzados. Agora mil deles protestam por melhores salários e condições de trabalho, motivo este, que paralisou por completo as obras de ampliação da usina.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção Civil, Imobiliário e Cerâmico (Sintricom), Agmar Luiz de Souza solicitou que a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado de Mato Grosso do Sul (Fetricom) de Campo Grande viesse ao município representar os trabalhadores e orientá-los quanto aos seus direitos.

Segundo o presidente do Fetricom, Webergton Sudário da Silva, em reunião realizada na última terça-feira (24) representantes da Engecampo apresentaram uma contraproposta para os trabalhadores, porém, ela não foi aceita. Os trabalhadores reivindicam aumento salarial de 30.98%, entretanto, a empresa ofereceu 25% de reajuste salarial. Outras solicitações dos operários, tais como ampliação do convênio médico e alteração no valor do vale alimentação, de R$ 100,00 para R$ 250,00 não foram modificadas pelos representantes.