Veículos de Comunicação

Três Lagoas

Católicos unem-se para celebrar dia de Corpus Christi

As quatro paróquias da Cidade estarão unidas na decoração da avenida e na procissão

Para a celebração de hoje (3), em que a Igreja Católica celebra o Dia de Corpus Christi (Corpo de Cristo), as quatro paróquias de Três Lagoas (Santo Antônio, Santa Rita, Nossa Senhora Aparecida e Santa Luzia) estarão concentradas em um único objetivo: celebrar a presença de Jesus Cristo na Eucaristia.

Para tanto, haverá uma única programação com a participação dos quatro sacerdotes dessas respectivas paróquias e o bispo diocesano, Dom José Moreira Bastos Neto, que, no mês passado, completou um ano que está em Três Lagoas.

Neste ano, a avenida Antônio Trajano, desde a praça Senador Ramez Tebet até à Catedral Sagrado Coração de Jesus, será previamente decorada para a procissão de Corpus Christi, que começa às 17 horas, em frente à igreja Santo Antônio, e termina na Catedral com a concelebração da missa, presidida por Dom Moreira.

A decoração da avenida será em torno de quatro temas específicos, cada um sob a responsabilidade de uma das quatro paróquias da Cidade. Na decoração, estarão mensagens alusivas ao Ano Sacerdotal, Movimentos Pastorais, Campanha da Fraternidade e Sacramentos.

CORPUS CHRISTI

Para os católicos, além do feriado nacional, no dia de hoje é celebrado o mistério da presença viva de Jesus Cristo na Eucaristia. Por isso se diz que é dia de Corpus Christi. A eucaristia é a celebração da consagração do pão e do vinho no corpo e no sangue de Jesus Cristo, que permanece vivo nas comunidades que se reúnem em seu nome, atendendo ao que Ele recomendou: “Façam isto para celebrar a minha memória”.

Pela fé, os católicos acreditam que, na hora da consagração, na celebração da missa, o pão se transforma em carne de Jesus Cristo e o vinho se transforma em seu sangue.

A celebração da festa de Corpus Christi teve origem na Bélgica, pelo ano de 1243 e tornada festa oficial da Igreja Católica, no pontificado de Urbano IV, no ano de 1264.

Em Três Lagoas, como na maioria das cidades do Brasil, é seguida a tradição da Igreja, em que a hóstia consagrada é levada solenemente em procissão, em um ostensório, sobre tapetes coloridos, feitos com materiais diversos, como serragem, pó de café, areia, pétalas de flores e outros, que dão uma tonalidade alegre e festiva.

BISPO

Dom Moreira completou em maio o primeiro ano de bispo da Diocese de Três Lagoas. Mineiro, vindo da diocese de Caratinga (MG), confessa que já se adaptou aos costumes e, principalmente, ao clima quente de Três Lagoas. “Minha adaptação foi mais rápida que eu pensava que iria acontecer. Já me sinto um verdadeiro três-lagoense”, disse. “Estou me sentindo em casa”, completou.

Sem precipitações, discreto como todo o bom mineiro, Dom Moreira vem dirigindo a Diocese com serenidade e firmeza de “pastor”, que se preocupa e zela por esta parcela da Igreja, que lhe foi confiada e que abrange Três Lagoas, Água Clara, Brasilândia, Aparecida do Taboado, Paranaíba, Inocência, Selvíria, Santa Rita do Pardo, Cassilândia e Chapadão do Sul.

Elogiando sempre o povo de Três Lagoas e da região sob sua jurisdição eclesiástica, Dom Moreira, por várias vezes, tem dito que “é um povo extremamente acolhedor e foi fácil entrosar-me não só com os sacerdotes, diáconos e ministros, mas com todas as lideranças e o povo”, observou.
A maior dificuldade continua sendo a carência de sacerdotes para o preenchimento das inúmeras atividades da Igreja, em toda a sua extensão territorial, que compreende a Diocese de Três Lagoas.

“No entanto, temos aqui uma forte consciência de Igreja, onde cada um é responsável pela sua parte. Existem os Ministérios, onde cada um é ordenado à sua missão e serviço específicos e temos os leigos, que também têm a sua responsabilidade própria como Igreja”, explicou.

“É isso que pretendemos e estamos caminhando para isso. O papel do leigo, como membro atuante da Igreja, da sua comunidade, está na vivência cristã, na família, no seu trabalho, em qualquer lugar que estiver”, comentou. “É essa vivência que fortalece e dá vida à Igreja”, completou.