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Três Lagoas

Cidade fecha primeiro semestre com 2,2 mil novos empregos

Dados do Caged apontam construção civil como setor líder na geração de novos postos de trabalho

No mês passado, mercado gerou 227 novos postos de trabalho -
No mês passado, mercado gerou 227 novos postos de trabalho -

Três Lagoas encerrou o primeiro semestre deste ano com o total de 2.249 novos empregos com carteira assinada. Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego, nos primeiros seis meses deste ano, o município registrou 13.428 contratações, contra 11.179 demissões.

 O índice equivale à boa parte dos empregos gerados pela microrregião da qual Três Lagoas é polo. Nela, foram 17.428 admissões, contra 15.367 desligamentos, o que corresponde a um saldo de 2.061 novos empregos. A microrregião engloba também os municípios de Brasilândia, Água Clara, Ribas do Rio Pardo e Santa Rita do Pardo.

Além disto, os dados demonstram um avanço na geração de empregos formais quando comparado com o mesmo período de 2011. Entre janeiro a junho do ano passado, Três Lagoas havia sido responsável pela geração de 1.740 novos postos de trabalho. Naquele período, foram: 11.885 admissões contra 10.145 desligamentos.

JUNHO
O avanço na geração de empregos formais do município fez com que Três Lagoas ocupasse a primeira posição no ranking do Caged para municípios com mais de 30 mil habitantes. De acordo com a tabela, foram 277 novos postos de trabalho com carteira assinada gerados no mês de junho.

Ao todo, foram 2.150 admissões, contra 1.873 desligamentos. Em segundo lugar, aparece Naviraí, com 222 novos empregos; que é seguida de Dourados, com saldo positivo de 202 vagas. Já Campo Grande, caiu para a última posição ao fechar o total de 318 postos de trabalho no mês passado. A capital sul-mato-grossense contratou 8.203 novos trabalhadores, porém, , demitiu 8.521.

SETORES
Os números do Ministério do Desenvolvimento mostram que a evolução do emprego formal em Três Lagoas está diretamente relacionada ao aquecimento de três setores econômicos: construção civil, indústria da transformação e serviços.

Apenas o primeiro segmento foi responsável pela geração de 50% do total de vagas a mais registrada neste ano. Segundo o perfil empregatício de Três Lagoas, no ramo da construção civil foram 3.160 admissões, contra 2.000 desligamentos, o equivalente a um saldo positivo de 1.160 vagas. Os postos de trabalho estão distribuídos em 173 estabelecimentos.

Em segundo lugar no ranking aparece a indústria da transformação, responsável pela geração de 816 novos postos de trabalho com carteira assinada. Ao todo, foram 4.712 admissões e 3.896 demissões nos 410 estabelecimentos da categoria, registrados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O Caged aponta que, no município, indústria da transformação é a maior empregadora: com o total de 9.789 postos de trabalho.

Na terceira posição, destaca-se o setor de serviços, gerador de 261 empregos no primeiro semestre deste ano. Ao todo, os 1.760 estabelecimentos existentes na cidade contrataram 2.481 funcionários e demitiram 2.200. O segmento de prestação de serviços emprega 8,3 mil três-lagoenses, distribuídos em 1,7 mil empresas.

O agronegócio, onde estão a pecuária e a silvicultura, manteve-se estável. De janeiro a junho deste ano, o segmento foi responsável pela geração de 44 novos empregos (1.394 admissões contra 1.350 demissões). Ao todo, o setor gera 3.680 empregos no município, distribuídos em 1001 empresas.

NEGATIVO
O comércio foi o único segmento que encerrou o primeiro semestre no vermelho. Entre janeiro e junho deste ano, o setor fechou 54 vagas de emprego no município. Ao todo, foram 1.636 admissões contra 1.690 demissões. O comércio emprega atualmente o total de 4.813 pessoas, distribuídas em 1.451 empresas.

Em todo o Estado, o saldo foi de 18,2 mil novos postos de trabalho formais no primeiro semestre.