Em Mato Grosso do Sul, a comunidade japonesa se reúne para conseguir informações de parentes e amigos – que estão no Japão.
Por meio de recursos tecnológicos, a comunidade nipônica no Brasil busca contato com os descendentes que vivem no Japão. em Campo Grande a Associação Nipo Brasileira chegou a organizar um sistema de monitoramento para facilitar a comunicação.
“O telefone não tem então só por email que nos estamos conseguindo”, afirma a secretária da associação Lídia Oshiro.
Dificuldade de contato com amigos e familiares que torna a situação ainda mais desesperadora. No Brasil há sete meses, a integrante da Agência de Cooperação do Governo Japonês, diz que não consegue notícias do amigo que mora em Sentai. Local que foi arrasado pelo tsunami.
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“Até o presente momento não temos informações de vitimas aqui do Mato Grosso do Sul, mas sabemos que tem muitos brasileiros no local”, disse a professora Mie Konishi.
A influência da cultura japonesa em Mato Grosso do Sul é muito marcante. O Estado possui a terceira maior Colônia Nipônica do Brasil. São cerca de 60 mil japoneses e descendentes. A maioria destas famílias possui algum parente morando no Japão.
A agonia em não conseguir contato com os mais de 11 mil sul-mato-grossenses que estão do outro lado do mundo se justifica, o país ficou devastado, além do terremoto o Japão foi surpreendido por ondas gigantes que atingiram 17 cidades. Carros, casas, barcos, tudo parecia de brinquedo. Um rastro de destruição que já deixou mais de 300 mortos.
