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Três Lagoas

Conselheiros tutelares ainda aguardam melhoria salarial

A Prefeitura ainda não deu resposta aos cinco conselheiros tutelares sobre a reivindicação de aumento salarial

Conselheiros tutelares atendem em horário reduzido -
Conselheiros tutelares atendem em horário reduzido -

A Prefeitura ainda não deu resposta aos cinco conselheiros tutelares sobre a reivindicação de aumento salarial. A categoria realiza desde o início do mês uma “operação tartaruga” em protesto por melhor salário, eles querem que o valor pago de R$ 1.088,00 seja alterado para R$ 1.580,00. “Por enquanto ninguém é prejudicado. Mas isso pode mudar, infelizmente, caso optemos pela greve. Não queremos chegar a esse ponto, mas se for necessário, não teremos outra opção”, ameaçou o vice-presidente do Conselho Tutelar, Davis Martinelli Leal

Os conselheiros reduziram por conta própria a carga horária de trabalho em duas horas. O órgão passou a atender das 8hs às 11hs e das 13hs às 16hs. Segundo Conselho Davis Leal, caso a prefeita Márcia Moura não passe um posicionamento até o final deste mês, os conselheiros tutelares vão parar suas atividades e decretar greve. Davis ressaltou que apesar da redução do horário o atendimento acontece normalmente. Davis contou que a luta por ajuste salarial acontece desde março do ano passado.

ACORDOS
Em março, os conselheiros tutelares participaram de duas reuniões com a prefeita Márcia Moura, o secretario de administração municipal Odair Biassi e alguns vereadores. Na ocasião, a prefeita teria se comprometido em fazer uma contra proposta, no dia 25 de abril, porém, o novo encontro foi cancelado.
De acordo com Davis Leal, após o cancelamento da reunião, a prefeita passou a não atender mais os conselheiros. “Todas as vezes que ligamos a assessoria diz que ela só nos atenderá após a aprovação do plano de cargos e carreiras que é discutido há dois anos. Agora quem garante que este plano será aprovado?”, questionou Davis. Ele ainda disse que em julho do próximo ano acaba o mandato dos conselheiros. “Já faz um ano que lutamos pelo aumento. Pode ser que encerremos a nossa carreira sem o aumento, se continuar esse impasse”, comentou.