
A Defesa Civil emitiu, no início da tarde desta sexta-feira, um comunicado à população para a possibilidade de temporal na região. De acordo com a nota, pela primeira vez no ano, a região de Três Lagoas passa por um período de instabilidade climática, o que, possivelmente, pode ocasionar tempestade.
Segundo Paulo Rabello, coordenador da Defesa Civil de Três Lagoas, essa instabilidade climática deve-se ao efeito El Ninõ, que acontece quando uma massa de ar quente do Oceano Pacífico se chora com a massa de ar frio do Oceano Atlântico. A região mais atingidas, explicou a Defesa Civil em nota, é a Sul. Conforme Rabello, o mau tempo já passou por Santa Catarina e pelo Paraná, podendo chegar, embora de forma mais branda, a Mato Grosso do Sul.
O comunicado é para eu a população fique atenta a partir das próximas horas e evite deixar qualquer objeto em locais que possam causar danos. A Defesa Civil também pede para que se tenha cuidado com crianças e idosos.
TEMPORAIS
O último temporal registrado em Três Lagoas aconteceu no começo desse mês, no dia 8 de novembro. Na ocasião, ventos de 77 quilômetros por hora atingiram a cidade, que registrou chuva de 45 milímetros. O temporal deixou boa parte de Três Lagoas sem energia elétrica. Na época, a Elektro informou que mais de dez mil raios caíram sobre o município. Esse, no entanto, foi o segundo temporal registrado neste ano. O primeiro havia sido registrado no dia 26 de fevereiro, quando uma forte chuva de 104 milímetros causou vários pontos de alagamento por toda a cidade.
“Porém, o momento é de atenção, pois o que se viu nas últimas horas no satélite não foi registrado ainda este ano na região”, destacou a Defesa Civil em nota.
Em nota, Rabello informou que comunicou a prefeitura e o Corpo de Bombeiros para ficar de prontidão.
O alerta também foi emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Conforme o comunicado, há risco de chuva forte, de 30 a 100 milímetros, vendaval e chuva de granizo em todas as regiões do Estado. O temporal pode ocorrer das 12h até às 23h de hoje e se estende a outros sete estados brasileiros (São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Espírito Santo, Distrito Federal, Mato Grosso e Minas Gerais).
*Matéria editada às 15h50 para complementação de dados.