A diretora do Departamento Municipal de Trânsito, Creuza Ramos, disse que o órgão tem trabalhado para melhorar o trânsito em Três Lagoas. Ela comentou que, assim como as demais áreas, a cidade também não estava preparada para o “boom” que ocorreu há sete anos. “As coisas aconteceram muito rápido, e o departamento teve que correr para acompanhar esse desenvolvimento”, destacou.
Segundo Creuza Ramos, a administração municipal investiu bastante na sinalização do trânsito nesses anos. “Muitas mudanças foram feitas para melhorar o trânsito. Implantamos vários semáforos, alteramos o sentido de direção de algumas vias para sentido único, o que contribui para a diminuição do número de acidentes. Foram instalados redutores de velocidade, além de termos alterado o sentido preferencial de algumas ruas. Sem contar que investimos bastante no trabalho de educação no trânsito”, detalhou.
Apesar disso, a diretora reconhece que há muito o que ser feito ainda para melhorar o trânsito “Não vou usar de demagogia e dizer que está tudo 100% e às mil maravilhas, até porque somos humanos e passíveis de erros, mas à medida do possível trabalhamos para fazer as coisas certas”, comentou.
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Entretanto, Creuza observou que é necessária a participação da população para que o trânsito possa melhorar cada vez mais, principalmente com o aumento de veículos que vem ocorrendo a cada ano. “O que soluciona é a mudança de comportamento dos condutores e da população como um todo. A nossa meta é reduzir o número de acidentes”, salientou.
VIAS
Uma questão que chama a atenção é que, apesar do número de veículos ter aumentado, não houve a abertura de novas vias, ou seja, demais corredores de acesso ao centro. A diretora informou que será feito um estudo viário com essa finalidade, mas grandes alterações só deverão ocorrer com a desativação da linha férrea do perímetro urbano.
Ela informou que serão abertas novas travessias, o que vai possibilitar desafogar as vias que hoje estão assoberbadas de veículos. Entretanto, ela ressaltou que Três Lagoas não voltará ter a mesma tranquilidade que há dez anos. “Depois da vinda de tantas grandes empresas, a tendência é que, mesmo com a abertura de novas vias, o fluxo de veículos continue intenso e com avenidas movimentadas”, comentou.
