Será realizado às 18 horas desta terça-feira (24), no auditório do Tribunal do Júri, no Fórum da Capital, o encerramento do Mutirão Carcerário em Mato Grosso do Sul. Na solenidade, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) entregará o Selo Começar de Novo para três empresas de Campo Grande que empregam a mão-de-obra de presos e que proporcionam cursos de formação aos reeducandos.
Inicialmente programado para ocorrer ao longo de 30 dias, o Mutirão Carcerário encerrou as atividades previstas antecipadamente, devido, em boa parte, à nova sistemática adotada. Nesta edição, todos os processos de execução penal, de condenados do regime fechado, semiaberto e aberto, de diversas comarcas do interior foram encaminhados para o pólo de trabalho instalado no Fórum Eleitoral, na Capital. No local foram analisados 5.945 processos.
Servidores, magistrados, promotores e defensores públicos se reuniram no pólo para executarem suas respectivas tarefas. O método de ação deu tão certo que o serviço foi vencido em tempo recorde, ou seja, em menos de um mês, diferentemente da primeira edição do Mutirão que se estendeu durante três meses. Além disso, juízes em suas respectivas comarcas analisaram todos aqueles feitos em que os réus estão presos provisoriamente. Nessa tarefa foram analisados outros 2.711 processos.
Nesta edição, somente do poder judiciário, houve a atuação de 10 servidores selecionados para auxiliar o trabalho de 10 juízes convocados para o Mutirão, outros 8 promotores e 8 defensores públicos com seus respectivos servidores também executaram os trabalhos de análise de todos os processos encaminhados para o Mutirão Carcerário. Aproximadamente 50 pessoas estiveram reunidas, desde o dia 25 de abril, atuando no Fórum Eleitoral, isto sem mencionar os servidores, juízes, defensores e promotores do interior que trabalham com o quantitativo de feitos dos presos provisórios.