Cerca de 5% das multas de trânsito executas em Três Lagoas, são para pessoas que estacionam em lugares privativos para idosos e pessoas com deficiência, informou o Departamento de Trânsito.
A legislação prevê que 1% das vagas de estacionamento seja destinada para idosos e 1% para pessoas com deficiência física. O número é baseado pela quantidade total de locais que a cidade oferece para estacionar.
No ano passado dos 4.779 autos de infração, 259 são motoristas multados por estacionarem em lugares privativos, representando 5% do total de multas.
CARTÃO ESTACIONAMENTO
Para ter direito as vagas exclusivas, o idoso tem que ter mais de 60 anos, deve procurar o Departamento de Trânsito, levar a xérox da CNH, comprovante de residência, documento do veículo e duas fotos 3×4. Quem não possui carro deve levar o comprovante de residência, identidade, e o documento de um veículo que ele utilize. O cartão também pode ser utilizado em outros carros, porém somente o idoso pode fazer uso do cartão.
No caso de deficientes é a mesma situação acrescida de um laudo médico, quando não é visível a deficiência. O laudo é para evitar que pessoas sem dificuldades de locomoção peguem as vagas de quem realmente necessita.
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As vagas são destinadas para esse público, entretanto, idosos e deficientes podem utilizar outros veículos para locomoção, desde que ele esteja presente.
Segundo a Diretora do Departamento Municipal de Trânsito, Creusa Ramos Monteiro Ferreira, a cidade não possui vagas para toda a frota existente em Três Lagoas, que conta com mais de 110 mil habitantes e 80 mil veículos cadastrados, fora a frota flutuante.
MULTAS
A taxa de pessoas autuadas por não respeitarem as vagas privativas é alta. Em muitos casos os próprios beneficiados são autuados por esquecer de identificar o carro com o cartão. Quem estaciona nessas vagas é multado no valor de R$82 e perde quatro pontos na carteira nacional de habilitação. Geralmente as pessoas que presenciam outros motoristas estacionando em lugares privativos denunciam ligando para as autoridades competentes.
A incidência de pessoas com cartão que passam para outros motoristas utilizarem é baixa, apenas foram registrados dois casos, ambos perderam o direito de utilizar o cartão.
