Com as frequentes chuvas registradas nos últimos dias, as estradas que dão acesso aos ranchos de Três Lagoas, na região do rio Sucuriú, estão praticamente intransitáveis. De acordo com o proprietário de um rancho daquela região, Rogerio de Aguiar Luz, 41 anos, desde 2013, os moradores das regiões como Loteamento Riviera, Praia da Lapa e adjacências sofrem com a falta de manutenção da estrada vicinal à rodovia federal BR-158. Entretanto, a situação agravou-se nos últimos dias, em decorrência das fortes chuvas.
“Agora a coisa ficou feia. Até então, os carros passavam “barreados”, puxados uns pelos outros, mas agora somente com caminhonete 4×4 e se vacilar, fica atolado”, destacou.
Rogerio Luz entrou em contato com a reportagem do Jornal do Povo após matéria veiculada recentemente sobre a situação das estradas na zona rural e como o transporte escolar tem sido prejudicado pela falta de manutenção. De acordo com ele, reclamações foram feitas diversas vezes, na Secretaria de Infraestrutura e no Departamento de Obras e Serviço (DOS), da Prefeitura de Três Lagoas. Mas pouca coisa foi feita desde então. “Uma única manutenção foi feita de maneira precária e, depois disso, as carretas que estavam retirando eucalipto de uma determinada fazenda acabaram com tudo”, explicou. As carretas não são das empresas Eldorado Brasil ou Fibria, segundo o proprietário de rancho.
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“Hoje os moradores estão ‘ilhados’ naquela localidade. Alguns usam barco para chegar à cidade e outros vão de carro até certo ponto e depois caminham a pé. Lamentável, bem ao estilo dos idos dos anos 80”, disparou.
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O leitor informou ainda que, embora esteja na área rural, ranchos são considerados área urbana e recolhem impostos, como IPTU. Além disso, ele alerta para a questão do transporte escolar, que não tem conseguido passar na região. “Lembrando que na maioria das localidades denominadas Ranchos paga-se IPTU, tem muito fluxo de pessoas aos finais de semana e próximo das Festas de Final de Ano. Inclusive a locação de Ranchos está se tornando uma importante atividade na área do turismo de Três Lagoas, mas parece que a cidade não quer atividades limpas, prefere darem incentivos a grandes empresas […]”.
Rogerio Luz antecipou que pretende levar o caso ao conhecimento do Ministério Público Estadual, uma vez que é a estrada vicinal é de uso do transporte escolar.
