O assassinato do mecânico Álisson Souza Santos, de 24 anos, em 26 de fevereiro deste ano, foi ordem de uma facção criminosa que age em presídios de vários Estados e executado por comparsas como resultado de um julgamento do "tribunal do crime". A afirmação foi feita por policiais que comandaram uma operação realizada em Três Lagoas, nesta quinta-feira (10), que terminou com 16 prisões.
Álisson foi "condenado" por ter se envolvido com uma adolescente de 16 anos e cometido estupro, segundo disse o delegado regional da Polícia Civil, Rogério Fernando Makert, durante coletiva. A morte dele teria sido encomendada pela mãe da adolescente.
A mulher é uma das 16 pessoas presas durante a operação Hidra de Lerna, iniciada às 5h30 de hoje, com atuação de 93 policiais civis e militares, e com apoio de um helicóptero da PM de Campo Grande. Outras três mulheres são consideradas foragidas.
O mecânico foi torturado, antes de ser morto, aos moldes de crimes semelhantes praticados pela facção. A polícia vai divulgar nomes dos presos e o envolvimento de cada um no assassinato. (Colaborou André Barbosa)
Veja informações com o repórter André Barbosa.