Em Três Lagoas existem 21.961 mulheres com idade entre 25 e 59 anos. Elas são foco das campanhas de coleta de material para exames preventivos realizadas pelo Ministério da Saúde em todo o Brasil. Os índices crescentes revelam que a cada ano a rede de acessibilidade para a coleta de exames aumenta. O objetivo é rastrear e apresentar os diagnósticos a fim de diminuir o índice de mortalidade ocasionada pelo câncer.
Todos os números apresentados na matéria são referentes ao total de 21.961 mulheres com idade entre 25 e 59 anos, que residem em Três Lagoas – excluindo parcela que não usa o Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados do Ministério da Saúde não fazem a contagem por porcentagem e sim razão.
Este ano, o Brasil tem como meta 0,20 (razão), enquanto em Três Lagoas a meta é de 0,22, ou seja, a Cidade deverá atingir um pouco mais de 4,8 mil mulheres. A técnica de avaliação e planejamento da Saúde, Jovânia Borges Queiroz, explica que essa diferença existe porque cada Cidade é responsável pela pactuação fixada (meta proposta). “Nós traçamos a meta de atendimento baseado nos últimos cinco anos. Quando relacionamos o crescimento, por exemplo, em 2006 – que era de 0,17 e 2010, é que é de 0,22 pode parecer pequeno, mas a quantidade de atendimento é grande. Para 2011 a meta é de 0,23 (razão)”.
Jovânia enfatiza que os exames de câncer de mama foram priorizados no ano passado. “Mudamos muito. Investimos em capacitações e equipamentos. Objetivamos ampliar a rede de atendimento a fim de aumentar a acessibilidade da população”. Na avaliação da técnica o atendimento melhorou significativamente. “Tínhamos muitas unidades sucatadas, não tinhamos salas de coletas em todas as unidades, agora são 15 postos,temos laboratórios conveniados e fazemos biopsia. Antigamente precisávamos mandar para fora os exames e os resultados demoravam mais de 60 dias, agora varia entre 30 e 40 dias, ou seja, o tempo de retorno de diagnóstico é muito menor”.
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