Funcionários do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) continuam fazendo protestos em prol de melhores salários. Na tarde de quinta-feira (3), eles realizaram uma carreata próxima à Lagoa Maior a fim de expor à população os motivos pelos quais lutam por salários mais dignos.
Um carro de som estava à frente da carreata onde um representante da comissão de greve falava ao microfone sobre os baixos salários pagos a eles. Neste sábado (5), uma nova carreata deve passar por vários bairros da cidade, por volta das 10h.
A primeira manifestação aconteceu há quase 15 dias quando eles passaram a atender os pacientes com narizes de palhaço. Porém, o protesto durou poucos dias.
Após a Secretaria de Saúde notificá-los sob alegação de que a prática estaria denegrindo a imagem da administração municipal, eles abandonaram o “acessório circense”. Não contentes, passaram a planejar carreatas para tornar públicas suas reivindicações.
REIVINDICAÇÕES
Os cerca de 30 funcionários, entre socorristas, enfermeiros, rádio-operadores, administradores e técnicos de enfermagem, alegaram que não recebem aumento desde que o Samu foi implantado no município, em 2008.
Diferentemente dos médicos que, apesar de prestar serviços para o mesmo órgão, já receberam dois aumentos, no total de 50% sobre o salário. “Queremos um aumento proporcional ao deles, pois o Samu não depende apenas dos médicos”, disse um dos integrantes da comissão.
Ele destacou que a Prefeitura ofereceu apenas 9% e que a proposta foi negada pela classe. Segundo ela, o Samu de Campo Grande paga 100% a mais de salários aos funcionários em relação ao valor pago no município.
Confira matéria completa na edição impressa do Jornal do Povo deste sábado, 5 de novembro de 2011